A defesa de Guilherme Bucho/ Carlos Makilas vacilou em demorar nas suas apresentações/ permitindo deferimento da Busca e Apreensão de documentos/ celulares/ computadores quando deveria se antecipar ns apresentação e disposição das provas apreendidas/ passando a população a idéia de colaboração já que a medida era prevista e o deferimento previsível.
Apesar da demora do pedido a Seic de posse do material apreendido hoje/ poderá produzir provas dentro do procedimento legal e ainda requisitar outras que achar necessárias/ entre elas a apreensão dos carros envolvidos no suposto crime de desvio de dinheiro público/ para obtenção de impressões digitais e identificar condutores/ conduzidos por meio do exame das impressões nos volantes do carros/ em especial da falecida mãe de Eduardo Braide.
O silêncio de Guilherme Bucho e Carlos Makilas também era previsto e deve se estender durante a instrução criminal/ tendo como objetivo evitar a definição da materialidade delitiva e da autoria. Até o momento não se sabe qual é o crime. Existe a suposição de desvio do dinheiro público. Calados ele não negam/ tão pouco admitem a autoria. Essa estratégia serve como "boi de piranha"- arrisca Guilherme Bucho e Carlos Makilas e evita encostar em Braide diretamente/ indiretamente durante o período eleitoral de 60 ou 90 dias.
Com a conclusão indefinida/ protegida pelo provável pedido de Censura/ Segredo de Justiça que deve se arrastar por mais de 90 dias/ Braide e irmão não tem como serem judicialmente envolidos/ serem chamados a doar esclarecimentos. Somente uma prova de natureza pericial/ como as digitais de algum Braide no volante do carro da falecida mãe deles poderia levar ao envolvimento. A está altura/ talvez isso seja impossível. O uso das novas tecnologias permita essa produção de provas.
É importante frisar que qualquer possibilidade de obstrução de provas ensejará em pedidos de prisões preventivas. Para se ter idéia dos vínculos entre os Braides e os "silenciosos depoentes" Guilherme Bucho e Carlos Makilas/ o primeiro reside na casa do pai de Eduardo Braide/ Carlos Braide. É possível ainda que o "efeito dominó" - os mandantes ficam longe das pedras do camburão de dois - seja quebrado.
Independente das decisões juridicas/ o efeito político já fez o estrago de arrastar a eleição para prefeito de São Luís para o segundo turno. O "Carro do Milhão" vai conduzir outras supostas ações duvidosas da gestão de Eduardo Braide e ainda a analogia com a "Máfia de Anajatuba". Tem muita munição para ser usada contra Braide/ que para não virar fermento - quanto mais bate Braide cresce - devem partir justamente do silêncio dele na última.
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