O Maranhão viveu um vigoroso processo de alternância política no início do século XX. Com a morte de Benedito Leite o bastão político se revezou entre Luís Domingues/ Herculano Parga/ Urbano Santos/ Godofredo Viana/ Aquiles Lisboa/ Paulo Ramos.
Paulo Ramos - indicação direta de Getúlio Vargas/ eleito indiretamente pela Assembleia Legislativa - manteve a guarda do bastão por 9 anos/ quando foi repassada para Vitorino Freire/ sob a forte influência do presidente e general Eurico Gaspar Dutra.
Vitorino Freire/ José Sarney mantiveram o bastão por longos períodos/ em desproporcional progressão na forma geométrica - Vitorino por 24/ Sarney 48. Flávio Dino por dois governos ( 8 anos ) detém o poder/ entregue ao atual governador Carlos Brandão.
O passado/ presente comprovam - obras/ serviços/ realizações - os benefícios da alternância do poder/ que deve se repetir com a ida do Ministro Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal. Mas nem tudo é tão matemático como se escreve.
Brandão se não aglutinar/ acomodar as forças políticas estaduais pode ficar no governo/ eleger o sucessor/ até dois senadores. Isso pode envolver ou não renúncias. Caso contrário surgirão novas/ promissoras lideranças/ como o prefeito Hilton Gonçalo.
"Pelo andar da carruagem se ajeitam as melâncias". A fila para o bastão da política maranhense caminha para a salutar alternância/ permitindo que as novas lideranças possam demonstrar suas capacidades como gestores. Viva a alternância. Viva o Maranhão.
Quem viver verá.
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