15 de julho de 2023

"POEIRA EM ALTO MAR": SOBRE O TEMPO EM QUE AS ESCOLAS (PÚBLICAS/ PARTICULARES)TINHAM O MODELO DITADORIAL/PEDAGÓGICO

A polêmica sobre a extinção ou não das escolas cívico-militares faz relembrar o tempo em que as escolas - públicas/ particulares - tinham o modelo ditadorial-pedagógico cívico-militar.



Enfileirados cantávamos o Hino Nacional no início de todas as manhã. A disciplina Moral e Cívica doutrinava. Nos desfiles de 5 de setembro as manobras militares/ no pátio o espirobol.





"Meia volta/ passo em frente/ troca-passo/ contrapasso/ continência a direita/ esquerda/ volver"/ eram os comandos do famoso "Pelotão de Honra" do Colégio Marista na data cívica.


OS CABELOS CORTADOS COMO CAPACETES : CESAR BELLO É O 1º  À ESQUERDA


Esse cotidiano cívico-militar nas escolas era complementado por missas ou cultos/ formatando o êgo(eu)/ superego(as convenções sociais)/ id(instintos)/ dentro desse modelo aceitável.



O problema foi a alienação proporcionada pela ditadura. Leôncio Basbum ainda tentou "passar a visão" com os volumes da História Sincera da República. O acesso a obra só depois da abertura.


O problema não é o modelo didático/ pedagógico/ administrativo. A solução vem pela alfabetização/ leitura à ser estimulada de maneira cotidiana/ ampla/ geral/ irrestrita. Depois vem as escolhas.


Não se pode "voltar o que nunca foi" - escolas que nunca foram cívico-militares. Como disse Carlos Brandão/ Felipe Camarão tem que ampliar os IEMAS/ que ofertam ensino em tempo integral/total.


A confusão em torno do assunto é "poeira em alto mar"/ onde os "escafandristas do deserto" querem estimular cisão. O momento é de união em torno de todos os temas/ principalmente da Educação/ a chave de tudo.






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