A deputada estadual bolsonarista Mical Damasceno por orientação da deputada federal Damares - os nomes lembram Damasco/ Província de Amuru / Reino dos Hicsos há 2 mil anos antes de Cristo - rangendo dentes/ derramando bílis pelos cantos da boca/ vociferou contra o filme "Bárbie".
A película pretende trazer à realidade "o sonho cor de rosa das crianças? Não. As cenas com personagens reais revelam o quanto o belo - no sentido físico/ estético/ moral - precisa ser trabalhado de forma didática/ pedagógica nestes dias de violência contra todos seres vivos.
O tom da voz esganiçado da deputada Mical Damasceno/ a "Mi Cala"/ revela o ódio contra as mudanças na concepção do moderno conceito sobre família. Ela ainda está vivendo o conceito aristotélico/ reprodutivo/ instintivo da família "como célula mãe" - a definição é do nosso Rui Barbosa.
No período patriarcal o pai arrajava o casamento - sem o consentimento da nubente. Uma violência para vida toda. A mulher se empoderou/ conquistou o direito de escolha/ com ela a própria família saiu do "templo sagrado". A realidade social do relacionamento foi para além de "Adão e Eva".
Freud usou o mito de Édipo - um homem por não iniciar o outro/ mata o pai/ casa com a mãe - para revelar que o primeiro amor de um homem é a mãe. A família como ensina Foucualt/ não é para fabricar descendência/ é para elevar o estado de maturidade dos que nela convivem. Criança cresce!
O filme tem esse objetivo : conscientizar de forma critica que a Bárbie cresce/ desperta sentimentos/ instintos. A pedagogia divertida/ criativa é dentro da realidade presente. O contato/ choque é didático. Tudo isso é melhor que o passado traumático/ ditatorial imposto as famílias/ seus filhos.
Mical "você precisa saber da Carolina/ você precisa tomar um sorvete na lanchonte/ andar com a gente/ ouvir aquela canção do Roberto/ você precisa aprender o que eu sei/ e o que eu ainda não sei/ você precisa/ você prêcisa viu". Vou assistir o filme Bárbie de camisa "cor de rosa"
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