Lideranças do PDT pressionam o senador Weverton Rocha (MA) a recolocar a assinatura no requerimento para criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o balcão de negócios no Ministério da Educação.
Rocha retirou seu apoio no último final de semana, junto com outros dois parlamentares, derrubando o número mínimo de 27 assinaturas necessário para criar a comissão.
Nas redes sociais, o presidente do PDT-SP, Antonio Neto, fez um apelo para que o colega reconsidere. “Faço um apelo público ao companheiro Weverton Rocha, para que ele assine a CPI do MEC. Precisamos investigar as denúncias no Ministério da Educação. O PDT tem lado, o nosso lado, é o de [Leonel] Brizola e Darcy [Ribeiro], é o lado da educação”, disse.
A ex-reitora da USP Suely Vilela, filiada ao partido, repetiu o pedido. “Por favor, senador, vamos dar oportunidade a todos os brasileiros de conhecerem o que realmente aconteceu no Ministério da Educação. Precisamos da verdade”, disse.
O gabinete do senador desmente Weverton Rocha ao afirmar que ele nunca chegou a subscrever o documento e que sua assinatura não chegou a ser lançada no sistema. O próprio Weverton disse que assinou, depois pediu para retirar.
Questionado sobre os motivos da retirada do apoio dado ao requerimento —ao menos informalmente— o gabinete do parlamentar negou que a decisão tenha sido tomada em decorrência de pressão do governo e que o senador apenas avaliou que essa era a decisão correta a ser tomada. Melhor para o governo Bolsonaro, do qual Weverton protege encubado.
Weverton é pré-candidato ao governo do Maranhão. A retirada da assinatura vai ter profundo reflexo no projeto pessoal de Weverton Rocha que tem o governo do Maranhão como trampolim. As próximas pesquisas de intenções de votos devem apresentar "Weverton Bolsonaro", derretendo como ocorreu com Roseana Sarney depois do "Escândalo da Lunus".
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