5 de setembro de 2014

O MAL NÃO DORME : FLÁVIO DINO JÁ GANHOU, MAS AINDA NÃO LEVOU

A história política maranhense está recheada do "ganhou, mas não levou"- o candidato ganha/ está ganhando, contudo não assume o governo.

Em 1951 Saturnino Bello, o "Satu" que rompera com Vitorino estava ganhando a eleição, mas uma manobra no TRE-MA lhe tira o governo das mãos. 

Satu consegui o apoio dos empresários e de 6 siglas(PSD/PR/PSP/PL/UDN E PTB), formando uma grande aliança partidária em torno de si.

Abertas as urnas Satu largou na frente, Vitorino Freire "cabra ruim" mandou anular 31ª seções eleitorais na Capital, garantindo vitória à Eugênio Barros.

Em 1990 Castelo terminou o 1º turno com 46% dos votos. Mas Lobão venceu no 2º turno(53%). No 2º turno Castelo manteve os mesmos 46% do 1º turno. 

Como Edson Lobão ganhou? Perguntem no TRE-MA. Votos em branco(23,95) e nulos apenas (8,50%). Dá para entender a matemática eleitoral ?

O desembargador aposentado Pires da Fonseca, o "Pirex", então Presidente do Tribunal de Justiça vestiu a camisa de propaganda de Edson Lobão. 

"Nula poema sine lege"- não há crime sem prévia definição legal. Te liga no "nula" pela licença poética  e esquece o meu latim eleitoral. 

Em 1994 um morto-vivo(Reis Pacheco) garante vitória a Roseana Sarney- Pacheco teria sido morto a mando do candidato das oposições, Cafeteira.

A história engendrada dava como certo o homicídio de Reis Pacheco, morto em represália por ter atropelado o sogro de Cafeteira, Hilton Rodrigues.

O povo ficou revoltado com a versão homicida/vingativa do candidato Cafeteira. Anos depois Reis Pacheco é encontrado vivo no Pará. 

Agora é o caso Saulo Dino- o irmão de Flávio Dino foi abordado como se transportasse dinheiro para irrigar a campanha do irmão em Imperatriz.

Saulo deixou a Capital na madrugada(4:40), para evitar o engarrafamento. Ele queria acompanhar os exames cardiológicos da mãe em Imperatriz.

A abordagem ultrapassou o limite legal, transformando-se em abuso. De onde partiu a ordem para o monitoramento/campana/abordagem?

O mal não dorme. É madrugada, vou dormir com os versos de Tribuzi : "vejo a noite para amanhecer/amanhecer que vai ser dia/ dia para quando ser".

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