Aparentemente sem fato novo, a permanência de Roseana Sarney no governo é dada como certa. Muito embora a realidade seja a de fogo de monturo- aquele com capa de cinzas e fundo em brasas.
É enfadonho repetir conjecturas que dependem da vontade da governadora. Portanto, o mais profícuo é analisar a provável nova postura de Roseana Sarney em relação ao seu candidato,Luís Fernando.
Uma interessante análise foi feita pelo competente Roberto Kenard. O erro foi pautar "o discurso governista pelo papo furado da oposição"- aquele que chama Luís Fernando de Picolé de Chuchu.
A oposição sempre tentará desqualificar Luís Fernando. É o governo que tem que passar a qualificar o seu candidato, Luís Fernando, que deixa a ribalta na próxima sexta-feira(4). E agora como qualificá-lo?
A lei proíbe candidatos em inaugurações de obras/serviços, no entanto lembrar o nome não é crime. Roseana Sarney colou de forma competente obras/serviços ao nome ao do seu candidato, Luís Fernando.
Roseana deverá ser orientada a lembrar constantemente Luís Fernando. A exaustiva repetição manterá o nome de Luís Fernando em evidência após a desimcompatibilização? Era melhor como governador.
A lembrança durante as inaugurações de obras/serviços deverá ser parte de marketing-broche, ligando a "rosa-Roseana, com o cravo-Luís Fernando" sem o aspecto romântico próprio do termo.
A tarefa mais complicada será fazer o povo entender que Luís Fernando não é o continuísmo do desgastado sarneismo, mas a continuidade de obras/serviços/resultados do emergente roseanismo.
A rosa tem que andar com o cravo como broche.
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