15 de fevereiro de 2014

O SER E O NADA : ARNALDO MELO QUER RESOLUÇÃO LEGISLATIVA SÓ PARA ROSEANA SARNEY

Martin Heidegger tinha como principal método da sua filosofia "trazer a luz daquilo que se oculta, naquilo que se mostra" = conhecer o que está por trás de tudo que se fala/faz.

Arnaldo Melo ocupa neste sábado(15), 1/4 de página do "EMA" para explicar a existência de uma lei sem a devida regulamentação, argumentando  que : "não se pode deliberar sobre o nada".

Arnaldo Melo faz exercício filosófico teratológico sobre as normas que fixarão prazos/datas/condições para disputa das eleições indiretas, no caso da renúncia da governadora Roseana Sarney.

O que de fato esconde o Presidente da ALEMA, com a farta catilinária sobre o nada? "Se a governadora não renunciar, teremos deliberado sobre o nada. Essa resolução não produzirá efeitos".

Arnaldo Melo não foi informado pela Assessoria Jurídica que os Atos Legislativos, inclusive as Resoluções tem efeito "erga omnes" = para todos. O processo legislativo não pode ser particularizado.

As resoluções Legislativas servem para todos os indivíduos independente do momento da sua elaboração, entrando em vigor na data sua publicação. Arnaldo Melo segue a Constituição de Sarney?

1°- Todo poder emana de Sarney e em nome dos seus três filhos será exercido;
2°- Essa "Resolução" entra em vigor na data da sua publicação;
3°- Revogam-se as disposições em contrário.

Heidegger ensinou que o "ser do homem é um ser que caminha para a morte". Sartre que o "destino do homem é ser livre". O que prefere Arnaldo Melo : a morte política ou a liberdade de ser escolhido?

"É sempre bom lembrar que um copo vazio está cheio de ar/ O ar no copo ocupa o lugar do vinho/o vinho o da dor/ a dor ocupa metade da verdade/ a verdadeira natureza interior/ uma metade cheia/outra vazia".





Um comentário:

  1. nilson vieira22:40

    cèsar bello voce e o melhor blogeiro do maranhao

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