A suposta renúncia da governadora Roseana Sarney virou novela tipo folhetim - sequenciada, narrativa ágil, com profusão de eventos e ganchos para prender a atenção dos leitores.
Como o estilo é feuilleton(folha de livro) não existe a pretensão de registrar verdades, mas apenas de ser verossímil(aparentar ser verdade, sem entrar em contradições). Aí começa o problema.
Pela manhã Léda enumera os sinais. A tarde Aragão fala das condições. Na imagem da noite, Deça posta o que se impõe. Arnaldo Melo usou os blogueiros para pedir que Roseana Sarney sinalizasse?
O sinal- início do mês de março da suposta renúncia, parece impor a votação da Resolução das Indiretas na próxima semana. Entre as condições vespertinas apresentadas pelo blogueiro Jorge Aragão :
"A única possibilidade da governadora Roseana Sarney ficar no Palácio dos Leões e não disputar o Senado, seria a falta de consenso ou a grande dificuldade de eleger Luís Fernando".
Aragão é o PMDB quem questiona as falsas dificuldades apresentadas em pesquisa pela Data M. Aragão consenso no "dicionário político maranhense" é a vontade do governo. O que se passa?
Aí a novela entra em contradição. Falta boa vontade a quem? Acreditar que Marcelo Tavares, estaria dizendo a verdade/vontade quando pede que Roseana Sarney fique no governo até o fim? Felix virou machão!
Tavares quer que ela sai. Esta é a única maneira de mudar a cabeça de Arnaldo Melo. Os Tavares mamaram 40 anos na turma de José Sarney e pretendem mamar 80 com a suposta vitória de Dino.
Quem viver verá e vai chorar.
Olha "Zeca Diabo, recebendo encomenda".
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