Flávio Dino usou habilidosamente os "Diálogos Pelo Maranhão", para fugir das demandas políticas/eleitorais. Instalada a "Tríplice Fronteira"(PSB, PC do B e PDT) na sexta(13) os primeiros agouros.
O PSB não consegui sair unido da convenção. A unidade resumi-se aos interesses dos dissidentes. Zé Reinaldo quer a ser o federal mais votado das oposições, Roberto Rocha candidato único ao Senado.
Dino foi chamado para equacionar a "hipotenusa"(contrários). O "professor" estimulou Roberto Rocha a oferecer Balsas e as prefeituras do PSB. No pacote entra Luciano Leitoa de Timon.
"Zé", emburrado durante toda a convenção deixou a Assembleia Legislativa depois das 21 horas. Ele aguardava resposta de Dino para a proposta de Carlos Brandão(PSDB) como vice-governador.
Dino de olho no tempo de televisão(3 minutos) abanou com o sim, mas ao mesmo tempo mandou assoprar nos ouvidos de Weverton Rocha a quebra do compromisso(vice) com o PDT. Prá quê?
WRocha "subiu nas tamancas", mandou chamar seu blogueiro particular, Marcos Deça para orquestrar no blog de Jorge Aragão a possibilidade de traição. A conta foi paga por Dedé Macedo.
No Bar Adventure depois de umas "Caipiveja"(caipirinha c/ cerveja), WRocha teria dito : "Esse Zé Reinaldo é um velho escroto, quer garantir a eleição botando Carlos Brandão de vice".
A filiação de Raimundo Cutrim ao PC do B ainda não pode ser avaliada. Cutrim, ex- Agente, ex-Delegado da PF prendeu vários comunistas no tempo da ditadura. Portanto foge aos padrões do PC do B.
Flávio Dino não cabe mais debaixo da máscara de Zé Reinaldo. Quem conhece a poesia de Fernando Pessoa (O Eu Profundo e Outros Eus), Editora Nova Fronteira lembra-os com a leitura de Tabacaria :
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
.
Não sou nada.Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
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