A Associação dos Magistrados quer sabatinar advogados que integram a lista sêxtupla encaminhada ao TJ. Os causídicos(6) concorrem a vaga de desembargador pelo quinto constitucional.
Um entre os seis advogados pode se dar mal. Egresso de Faculdade particular carioca , o "rábula" teria passado vexame em prova oral. O lente(professor) desconfiava dos conhecimentos do aluno.
A temida cadeira de Medicina Legal expôs o ex-quase-futuro-impossível desembargador. Presentes advogados componentes do "quinto dos infernos" relatam a arguição da seguinte forma:
Professor- O que é um instrumento perfuro-cortante?
Aluno candidato a desembargador- Não sei.
Professor- O que é um instrumento-perfuro-contundente?
Aluno possível candidato a desembargador- Não sei.
Professor- Faz uma pergunta para ti mesmo .
Aluno impossível desembargador- Não sei.
Caro César Bello,
ResponderExcluirFaz algum tempo que, não lia seu brilhante Blog, a última notícia me deixou estarrecedor a respeito da escolha do Desembargador do quinto constitucional, ou seja, a vaga que pertence a nosso e sua OAB/MA, pena que não sou membro desta honrada seccional. Mas, nem por isso, deixaria de manifestar-me a respeito da escolha do membro desta classe para exercer o posto de Desembargador do Egrégio Tribunal de Justiça do Maranhão-TJMA. Uma situação esdrúxula, onde se escolhe um empresário/advogado para o exercício da magistratura na mais "alta" corte de justiça do Estado. Isso, me deixou bastante decepcinado. Aqui no centro sul do país. Tais como: Rio de Janeiro; São Paulo; Minas Gerais; Goiás; Rio Grande do Sul e Distrito Federal, jamais se escolheria um advogado/empresário, logo, do ramo imobiliário veja que aberração.
Além do mais, vinculado as famílias árabes, nada contra esta etnia rica culturamente, admiro muito as etnias árabes. Pois, tudo isso, tem o dedo do "Carcará por quê a própria família tem o berço nos povos árabes, ou melhor, os velhos "carcamanos" do Maranhão, que no início do século XX, dominava a emergente economia do estado com seus armazéns na beira mar.
A comunidade jurídica do Maranhão deve estar desencantada, com essa escolha do quinto constitucional da OAB. Talvez não ou talvez sim, penso que não foi a melhor escolha pelo perfil empresarial do advogado e pelo viés familiar a quem pertence o futuro Desembargador do Tribunal.
Agora faço uma pequena perguntar: por quê não foram escolhidos os Josés; Raimundos; Joãos; Ribinhas; Carlinhos e as Marias!
Infelizmente, nosso estado ainda continua no regime feudal, escravocrata, onde nome familiar predomina para exercerem os poderes no estado, sejam nos poderes Legislativo; Judiciário e Executivo.
Dessa forma, predomina o estado patrimonialista.
OTNIEL SILVA FONSÊCA, maranhanse e advogado militante no Distrito Federal.