Falam muito em novas práticas políticas na "Holanda Maravilha", mas proibir Holandinha de participar do Seminário da Integração é burrice acima de tudo. Pelo visto tomaram conta do prefeito e da prefeitura ao mesmo tempo. Bota domínio neste patrimonialismo.
É por isso que digo a prática é o inverso do discurso. Flávio Dino em seu artigo no Jornal Pequeno cita Hegel, para quem o crime é a negação do direito, a pena a negação da negação e, portanto a reafirmação do direito.
A proibição da participação de Holandinha no Seminário da Integração é estultice palmar. O exílio involuntário é a negação da negação das relações democráticas e, portanto a reafirmação das velhas práticas.
Sartre em sua autobiografia(As Palavras) dizia que as palavras "largavam sua cores sobre coisas, transformando as ações em ritos e acontecimentos em cerimônias". Tudo que Dino diz no artigo repete um rito e os acontecimentos que de lá advirão não passam de cerimônias.
O diabo é que o poder cega e "emburrece".
REVISTA VEJA CITA HOLANDINHA ENTRE OS MAIS JOVENS E RICOS
Em média os novos prefeitos possuem 3, 3 milhões de reais cada. Apenas 29 dos 85 jóvens prefeitos declararam menos de 400 mil reais de patrimônio. O patrimônio de Holandinha não foi especificado. É aguardar e comparar para ver se a tal prática patrimonialista(não distingue o público do privado) acontece.
Particularmente tenho poucas esperanças. Não é coerente e soa chato antecipar o uso das velhas práticas. No entanto "pelo andar da carroça estão ajeitando as melancias". Eu quero crer, não consigo. Gostaria que eles provassem que estou errado.
COMO DESBLOQUEAR A ARTE DE GOVERNAR?
Em Microfísica do Poder(Editora Graal 23a Edição, página 288) Michel Foucault dá o caminho. Trabalhar a realidade dos fenômenos próprios da população, permitindo eliminar o modelo de gestão doméstica. A proposta é antiga, contudo atualíssima no Maranhão.
COMO DESBLOQUEAR A ARTE DE GOVERNAR?
Em Microfísica do Poder(Editora Graal 23a Edição, página 288) Michel Foucault dá o caminho. Trabalhar a realidade dos fenômenos próprios da população, permitindo eliminar o modelo de gestão doméstica. A proposta é antiga, contudo atualíssima no Maranhão.
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