11 de julho de 2012

CASÓ DÉCIO SÁ: INQUÉRITO TRINCADO NÃO VAI PARA A JUSTIÇA

O jornalista e blogueiro Décio Sá foi assassinado em 23 de abril do corrente ano. Em 13 de junho foram presos autor, agenciador e mandantes do brutal homicídio na  "Operação Detonando".

Entre a data do homicídio e  a "elucidação" do crime transcorreram 50 dias. Depois da prisão o inquérito foi desdobrado para apurar outros crimes correlatos(agiotagem, extorsão, roubo de máquinas e ameaças).

Neste período as investigações resvalam na possibilidade de montagem do depoimento do assassino confesso Jonhanatan Silva e Sousa.O alvo principal seria o ex-Secretário de Segurança Raimundo Cutrim.

Cutrim é da base governista, contudo pela experiência transformou-se  no maior crítico da atual gestão da Secretaria de Segurança Pública, que tem Aluísio Mendes no comando. A postura precede ao crime de Sá.

Jonhatan Silva e Sousa em depoimento que foge ao seu linguajar chulo( "Décio caiu prá riba da mesa") passa a usar a terminologia policial (mandante) para acusar o deputado Raimundo Cutrim.

Afora a suspeita de que o frio assassino tenha ensaiado previamente o depoimento que envolve Cutrim, "caiu no mar" a versão "Indiana Jhones" ( arma lançada durante o trajeto da Baía de São Marcos).

Não foi Jonhatan quem disse o local em que a arma encontrava-se escondida. Segundo fontes foi Glaycimar Mecenas parceiro de Jonhatan em vários crimes quem teria entregado o "serviço". É estranho a falta de publicidade sobre a prisão de Mecenas.

Glaycimar Mecenas encontra-se preso na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos. Segundo fontes, Mecenas reclama por ainda está preso.Jonhatan está na PF, dois delegados o visitaram levando-lhe  livros e escova de dentes.

O inquérito caminha para 90 dias trincado(rachado) pelos desdobramentos. Tem depoimentos que vazam e outros são mantidos a "sete chaves". Os vazamentos propositados retiraram a credibilidade das denúncias.

Uma bomba poderá explodir nesta quinta-feira(12). Para não atrapalhar vou esperar que as declarações sejam tomadas a termo pelo Ministério Público. Se for necessário o próprio blogueiro levará a declarante ao MP.

É preciso ouvir todos os lados supostamente envolvidos, buscando pela isenção informar os fatos que não são divulgados na mídia oficial. Aguardem é nitroglicerina pura. Começa com uma "bolinha", mas pode transformar-se em avalanche.


2 comentários:

  1. Anônimo11:24

    Cadê a "bolinha"?

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  2. Anônimo12:20

    Te acalma que já está virando uma bola, na próxima semana bvem o bolão. Um abraço e participe sempre.

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FAMEM NOTA DE RESISTÊNCIA