O assassinato do blogueiro Décio Sá ganha prego na "Galeria dos Crimes Insolúveis" nas próximas 48 horas. O amadorismo reinou da polícia aos jornalistas. O foco dilui-se em mais de "cem versões" motivadoras do crime.
A ação policial assemelhou-se ao espanto da opinião pública. A reação foi de paralisia e contemplação mórbida diante do cadáver exposto no local do crime. Barreiras policiais no entorno da ilha deveriam ser as primeiras providências.
O Secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, compareceu ao local do crime. O lugar devido seria dentro do "Sistema de Segurança", adotando medidas para impedir a fuga, identificar o autor dos disparos e seus comparsas.
As primeiras providências neste sentido só foram adotadas nove horas após o crime. O governo aparvalhado escondeu-se da opinião pública sob o manto da comoção, justificando-se pela intimidade profissional com Décio Sá.
Depois um carnaval de sandices que ainda persistem no noticiário local. Falta objetividade nas abordagens sobre o crime. Inocentes ou não este festival de baboseiras dificulta resultados concretos e estimula a impunidade de executores e mandantes.
A imprensa vestiu-se de polícia e a justiça comportou-se como informante. Persitem os "privilégios nas informações institucionais" como forma de turbinar audiências. O erro se repete com a mudança dos personagens.
Foi por esta exclusividade que Décio Sá perdeu a vida. Da mesma forma que doravante perde-se a perspectiva da valiosa contribuição dos testemunhos. Depois das postagens dos depoimentos em blogs quem voluntariamente se arriscaria?
desd o inicio fadado a insolubilidade. Mpf e PF cadê vcs ?
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