Vista do mar, a cidade,
subindo suas ladeiras,
parece humilde presépio
levantado por mãos puras:
nimbada de claridade,
ponteia velhos telhados
com as torres das igrejas
e altas copas das palmeiras.
Seus dois rios, como braços
cingem-lhes a doce figura.
Sobre a paz de sua imagem
flui a música do tempo,
cresce o musgo dos telhados
e a umidade das paredes
escorre pelos sobrados
o amargo sal dos invernos.
Tudo é doce e até parece
que vemos só o animado
contorno de iluminura
e não a realidade:
vista do mar, a cidade
parece humilde presépio
levantado por mãos puras
e em sua simplicidade
esconde glórias passadas,
sonha grandezas futuras.
Bandeira Tribuzzi
subindo suas ladeiras,
parece humilde presépio
levantado por mãos puras:
nimbada de claridade,
ponteia velhos telhados
com as torres das igrejas
e altas copas das palmeiras.
Seus dois rios, como braços
cingem-lhes a doce figura.
Sobre a paz de sua imagem
flui a música do tempo,
cresce o musgo dos telhados
e a umidade das paredes
escorre pelos sobrados
o amargo sal dos invernos.
Tudo é doce e até parece
que vemos só o animado
contorno de iluminura
e não a realidade:
vista do mar, a cidade
parece humilde presépio
levantado por mãos puras
e em sua simplicidade
esconde glórias passadas,
sonha grandezas futuras.
Bandeira Tribuzzi
Certa vez, caminhando pela Deodoro, no início da Rua do Sol, deparei com Bandeira Tribuzzi, em pé em frente a Caixa Econômica, olhando ou contemplando a Deodoro toda, passei por ele, cinco passo depois olhei para tráz, e seguir meu caminho, me arrependo por não ter parado e coversado com aquele homem, depois, muito tempo depois, Bandeira falece...
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