Vivemos no Maranhão um clima de enterro. O padre à rezar missas fúnebres, passa a impressão de ter saído do sarcófago. Bigodes e cabelos tingidos, gestos estudados com a sotaina de quatro botões. A filha viúva da nossa miséria promete o "melhor de sua vida". Ninguém acredita na ressurreição, mas eles insistem.
Dos 29 secretários-coroinhas quase todos são da mesma sacristia. No sermão a metáfora do sal da terra, fica o insosso das práticas repetidas. A liturgia se repete com o infatigável ritornelo "Roseana nas altura". Usurpadora que vem em nome deste senhor.
A hóstia servida aos que dizem amém, é cozida no trigo da subserviência.
Anjo maldito, senhor da vontade, "tende piedade desta longa miséria".
Que as flores desse enterro não sejam do mal.
"O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna"
Meu caro,
ResponderExcluirSerá que esse pessoal não tem remorso?. Façamos coro "tende piedade desta longa miséria".
Meu caro Macabeu, Charles Baudelaire devia estar vivo para aprimora as "Flores do Mal". E olha que ele vem de Tolstoi nesta semana.Seá que na próxima ele encarna Buda.Um abraço e participe.
ResponderExcluirMeu caro,
ResponderExcluirA verdade liberta o homem?
"Difunda o melhor da cultura.Partilhar o saber é um dever de todos os homens livres e bons".
Parabéns!,.
Macabeu é sempre bom dividir, só assim temos a consciência do pouco que conhecemos e o do muito que se deve à partilhar. Só o amadureciemento que nos faz enxergar a liberdade pela via da cultura. Um abraço e participe.
ResponderExcluir