14 de outubro de 2010

SE É POR FALTA DE ADEUS: TCHAU.
Carlos Alberto Milhomem é mais um exterminado na Assembleia Legislativa do Maranhão. Ele faz parte do que há de mais fisiológico, clientelista e patrimonialista na política maranhense. Com estilo de coronel iniciou a triste carreira parlamentar, após chefiar a Casa Civil no governo Lobão, fazendo a cortina de fumaça para as atividades de Edinho 30%.
Dono dos currais eleitorais entre Grajaú e Barra do Corda Milhomem se notabilizou, pela prepotência diante dos pequenos e subserviência ante aos poderosos. Defenestrado da AL por decisão do TSE, o Maranhão se livra de um dinossauro político. Pena que com ele o povo não despachou João Alberto.
O Maranhão não perdeu nada, também não ganhou com a ascensão de Raimundo Louro, mas pelo menos o ar da arrogância, o autoritarismo personalizado deixou de circular na Casa do Povo. Junto com Milhoemem perdem assento Alberto Franco e Pavão Filho, os dois últimos da geração fransciscana, que a todos os governos se ajoelhavam.
Justiça e povo começam a execrar estes espectros políticos, de posturas medievais. Daqui em diante a tendência é que lhes diminuam os espaços, quebrando os arames dos currais eleitorais onde atuam como capatazes , dando liberdade ao povo para votar de livre consciência.
Que prevaleça a Justiça, que se expurgue da vida pública os coronéis, capatazes, chefes e chefetes que ainda aterrorizam nosso povo.
Se é por falta de adeus, vá embora. Não a um só, mas a mil destes milhomens.

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