10 de setembro de 2010

IMPARCIAL ,IMPARCIAL.

O jornal O Imparcial pacífica-se com seus assinantes e leitores.

O jornal pública deste o início da semana,matérias de cunho denunciador e conscientizante, informando o estado de penúria em que vivem os Maranhenses.

Essa é a informação que se pretende e quer repercutir. Parabenizo a atitude, lamentando a sístole(contração das fibras musculares) e diástole(distensão das fibras musculares) no coração da imprensa local.

Feito os salamaleques, vamos a notícia mancheteada e detalhada no octogenário matutino:

MISÉRIA, MÍSÉRIA.

O Maranhão com uma população 6,5 de habitantes, tem 2,7 milhões de pessoas no mercado de trabalho. Deste contingente laborioso 1,2 milhão tem renda entre R$255 e R$ 510, conforme Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio (PNAD), divulgada pelo IBGE.

Estes dados são esclarecedores e estarrecedores, ainda mais que provenientes de escuta de órgãos federais da administração pública.

Esclarecedores tomando por base o demonstrado pelo PNAD e IBGE.

Estarrecedores pela flagrante contradição ao que é apresentado pelo Governo do Estado e a realidade vivida.

Guardadas as devidas proporções é como confrontar Miséria da Filosofia de Pierre Joseph Proudhon e Filosofia da Miséria de Karl Marx. O primeiro alimentava a crença de que toda realidade traz nela seu contrário o segundo a certeza de que é produzido historicamente na própria.

Seria possível calcular o contingente dos que vivem na sinecura, prebenda ou veniaga?

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