2 de setembro de 2010

GREVE DOS PROFESSORES E O MARANHÃO DAS FELICIDADES.

Em greve desde ontem os professores do Maranhão reivindicam a implantação do seu Estatuto. A adesão inicial é de 6O% ,devendo aumentar nas próximas horas.

A semelhança dos delegados de policia, os professores lutam pela implantação de lei, que lhes assegure direitos no exercício da profissão, bem como nas aposentadorias.

Nada mais justo no Estado Democrático de Direito. Nada mais normal quando nos outros Estados os professores já praticam a meritocracia. Prática salutar que retira os entulhos do favorecimento dentro do plano profissional e evita a utilização do professor, como instrumento de ação política partidária.

Os Sindicatos tem orientado suas bandeiras, no sentido do desatrelamento do Estado. Os Governos e em especial o da quarentena, não querem assimilar as propostas, por beneficiarem-se com a dependência e usarem ao longo dos anos seus diretores dos Sindicatos, segundo suas orientações políticas.

Os professores e delegados de polícia mostram que não estão mais dispostos a vassalegem, reivindicam não vontade,mas direitos adquiridos ao longo da profissão e vida, que por serem a mais lívida expressão de democracia, não devem ser postergados.

O Governo que está aí por quase cinqüenta anos assim não entende, dá para cada ocasião uma justificativa esfarrapada. A do momento é a legislação eleitoral, não procede posto que o pleito não implica em aumento de despesas.

Duvido que se continuasse o Sindicato na postura de "pelegos" não já tivesse o Estatuto implantado, registrado, avalizado e carimbado. No Maranhão das Felicidades é assim : "quem come do meu pirão, prova do meu cinturão".

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