7 de setembro de 2010

FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA.

Após a divulgação pelo TSE, dispondo quanto em recursos cada candidato arrecadou, impõe-se a necessidade urgente, do financiamento público de campanha.

Na relação dos candidatos com somas milionárias, ex-secretários de pastas com orçamento gigantesco ou próprio. Destacamos para efeito de análise, Ricardo Murad e Canindé Barros. Ambos ultrapassam em muito,os candidatos proporcionais e majoritários, excetuando-se Roseana Sarney.

Seria necessário a relação nominal dos doadores, para comprovar-se as ligações perigosas. Isto não impediria que pessoa física ou jurídica, doasse gordas somas recebendo-as antecipadas de pessoa jurídica ou física, interessada na eleição do beneficiado com a doação.

Mecanismos disponíveis permitem rastrear a origem destes recursos, o lastro patrimonial do doador e se a atividade desenvolvida tem relação anterior com o candidato.

Evidências como acima relatadas, não implicam necessariamente em crime.Possibilitam contudo aos serviços de inteligência, a apuração de fatos pretérito e futuros, como compras e autorizações de contrato sem licitação, entre outras maravilhas da esfera Administrativa Maranhense.

Melhor seria o financiamento público, com distribuição eqüitativa dos recursos, de forma que na disputa houvesse igualdade de condições.

Negar que a legislação atual não avançou, coibindo a compra de votos e outros mecanismos é irracional, mas o financiamento das campanhas ainda prejudica a lisura das eleições. Basta ver-se as relações publicadas, com as disparidades acima citadas. Provar o que é notório é tão difícil quanto tirar chupa da boca de um leão. Imagine de dois.

Vamos aguardar a publicação nominal dos doadores e as parciais que ainda restam. Enquanto isso deliciemo-nos com, Chordelos de Laclos no livro Ligações Perigosas. Tem a versão cinematográfica.

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