11 de setembro de 2010

É PELO ANDAR DA CARROÇA QUE SE AJEITAM AS MELANCIAS.

Chegou o momento de alinhar as órbitas das Coligações, sob pena de entregar o jogo no primeiro tempo.

O jogo é pesado e cobra de todos profissionalismo e desprendimento. Erros aconteceram e vão continuar, afinal os atores na cena política, são humanos mesmo que manietados.

O que nos torna racionais, segundo a teoria do cogito "penso, logo existo",formulada por René Descartes é justamente a faculdade de bem pensar.

Para alguns pensar é mero diletantismo, para outros algo de produtivo que exige método. Por esta razão, todo cartesiano parte do mais simples para chegar ao complexo.

Era pois, honestamente previsível a falta de recursos para as oposições, que nas últimas eleições provaram do mel do poder.

Dá mesma forma a fartura , para aqueles que do fel sentiram o gosto, na época do Rei , e que hoje se lambuzam na colméia, ao derredor da abelha rainha.

Certo é que neste momento na selva política, as palmeiras são de todos nós. O canto é o do sabia,afastemos o louvor ao Piaga de que falam os deuses:

"Por que dormes, ó Piaga divino?
Começou a visão a falar,
Por que dormes? O sacro instrumento
De per si já começa a vibrar.

Tu não vistes nos céus um negrume
Toda face do sol ofuscar;
Não ouviste a coruja, de dia.
Seus estrídulos soltar?" ( O Canto do Piaga Gonçalves Dias)

Não é hora da coruja agourar, mas do sacro instrumento de que nos fala o poeta vibrar. O instrumento é o maracá.
.

Como me ensinou o carroceiro Satiro na Vila Bessa"É pelo andar da carroça que se ajeitam as melâncias"

Um comentário:

  1. Carlos Henrique16:26

    Sou forte, sou filho do norte,
    meninos eu vi (I Juca Pirama)

    ResponderExcluir