7 de setembro de 2010

CONTINUAÇÃO E CONTINUIDADE.

O Sr. Hildo Rocha foi escalado para passar a idéia ao coletivo, da continuidade de governo como um " bem necessário". Desatento uma das vertentes Rocha dos Sarney, não atina que o caso de Roseana Sarney, não é de dar continuidade a uma ação de Governo desenvolvida.

PROGRESSO DENOREX

Muito pelo contrário, nas últimas quatro décadas ouvimos por propaganda exaustiva, a cantilena de um progresso que nunca chegou, nem chegará com os Sarney a frente do Governo. Tudo começou com o "oligarca maior", que ao se candidatar ao governo criou o MARANHÃO NOVO, cujo jingle embalava esperança boa, pois a Boa Esperança só serviu para enriquecer de forma alaranjada um capitão do Ceará chamado Cesar Cals. Talvez o primeiro laranja dessa trupe que hoje deposita em paraísos fiscais.

Cesar não é mais César, virou cal, contudo aquele que deu à Cesar o que era de Cesar e recebeu o que era devido, continuou embalando o povo Maranhense com músicas e promessas, como a que Agostinho criou para sua candidatura ao Senado: Novas estradas chegando//O petróleo jorrando// Novo Maranhão//Esse é o Governo José Sarney.

Não se viu estradas novas,nem tão pouco o petróleo jorrou o Maranhão continuou tão velho como na época de Vitorino Freire. Do quero, mando e faço passou-se ao bato, prendo e arrebento.

A geração de poetas de que tanto fala o acadêmico sem mérito, reflete a maneira de entender a intelectualidade à serviço dos poderosos. Com ele até hoje, uma dúzia de pífios tanto quanto o imortal, de poetas sem engajamento com a realidade do Maranhão. Cito para exemplificar Joaquim Itapary , Presidente da Fundação Sarney sem nenhuma produção literária, Benedito Buzar, José Carlos Sousa e Silva, Ivan Sarney, Joaquim Haickel. Quase todos com méritos literários premidos no bajulatório.

Durante seguidos Governos Sarney dançou o bolero do poder com seus pares. Eram dois para cá dois para lá. Nos dois primeiros anos dos governos, Sarney via Senado facilitava os recursos e mais que participava, determinava sua utilização. Puxava com maestria a corda da tolerância após o segundo ano, com a "burras cheias", podia dar-se a esse luxo. De nó em nó o Maranhão piorava, e ele aparecendo no planalto como protetor e na planice como que traido por maus governantes.

Foi assim com Pedro Neiva, Nunes Freire, João Castelo, Luís Rocha, Cafeteira e José Reinaldo. Só escapou Lobão pela influência no Planalto e na caserva. A forma de agir sempre a mesma, pelo efeito dominó, onde ele arma as peças de forma que de longe empurrando a última atinja a primeira, sem que ele apareça como executor das maldades. Esse inescrupuloso político usa de toda a influência que possui, para a exemplo do dominó bater peça com peça, quando ao final a vítima já se encontra moribunda, ele estende a mão com ar de piedade, quando quer mesmo é mijar na cova .

Roseana só não multiplicou o que estava péssimo, como piorou o que era feio e lamentável. O tão decantado progresso continua virtual. Progresso mesmo só da VCR Propaganda e Publicidade da amiga Vanda Torres. A Receita bem que poderia verificar o crescimento de receita dos apaniguados, nos períodos de hegemonia da sarna. O Maranhão com os Sarney cresce como rabo de cavalo, sempre para baixo.

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