É imperioso fazer a relação entre as dados e os fatos informados recentemente no Maranhão. Os primeiros nos colocam na "lanterninha" de qualquer setor da vida pública. Agora pior são os fatos que decorrem destas condições macabras de existência.
"Os números não mentem" conforme se depreende dos dados estatísticos oficiais. O Instituto Médico Legal, localizado no Bairro do Bacanga, em São Luís, informa que nos 11 primeiros dias de setembro de 2011, 40 corpos vítimas de violência deram entrada na sala de necropsia do IML.
São em média 04 mortes violentas por dia, sendo que no dia 04 de setembro aumentou para 05 o número das vítimas. Concomitantemente ao aumento da violência a miséria, a falta de renda, de investimentos, educação, moradias,infraestrutura, saneamento básico, saúde, emprego castigam o povo do Maranhão.
Portanto, não há como deixar de relacionar dados e fatos. A falta de políticas públicas adequadas soma-se ao modelo político ultrapassado, onde as indicações para cargos públicos são pautadas na intimidade com a família Sarney, não pelos critérios saudáveis da meritocracia.
O resultado médio de uma morte a cada turno de um dia (manhã, tarde, noite e madrugadas) assusta a todos. Mesmo assim a governadora Roseana Sarney mantém o Segurança da família, o Agente Aluísio Mendes no cargo de Secretário de Segurança Pública.
Foi com soluções domésticas tipo Olga Simão, que Roseana Sarney obteve os tristes resultados na educação divulgados no início da semana. Na Segurança Pública Aluísio Mendes serve apenas para a família Sarney, disponibilizando helicópteros, serviços, pessoal e informações.
Até quando o Maranhão servirá como patrimônio material da família Sarney? Quantos terão de morrer à míngua para o deleite destes canalhas? Até quando as nomeações para cargos públicos e candidatos a cargos eleitorais terão de sair dos alforges dos Sarney?