No Supremo Tribunal Federal (STF), a maioria absoluta é aplicável para decisões do Plenário em determinados casos, como a declaração de inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo. Para que uma lei seja considerada inconstitucional, é necessário que 6 dos 11 ministros votem nesse sentido. Essa exigência de maioria absoluta visa garantir maior rigor e representatividade nas decisões mais importantes do tribunal.
Faltavam apenas 2 votos para Iracema Vale estabelecer a maioria absoluta - 6 dos 11 votos - e sacramentar a continuidade na Presidência da Alema, quando o Ministro Alexandre de Moraes pediu vista - pode durar até 90 dias - da ADIN do Solidariedade, que requer a destituição de Iracema Vale, ascensão do deputado estadual Othelino Neto. Pela composição atual do STF, placar de 4 X 0 favorável al Iracema seria quase irreversível.
Othelino Neto sonha com aquela jogada da sinuca em que a bola 7 entra e sai por três vezes da mesa do jogo, o chamado "golpe dos 21". Seria preciso reverter os prováveis 7 votos favoráveis a Iracema, converter os mesmos 7 votos como favoráveis a sua posse na Presidência da Alema, levar a votação para o Plenário Presencial e conseguir a vitória final com 7 votos. Como isso seria possível no "Pretório Excelso" com 4 X 0?
Moraes abriria divergência sobre a interpretação da Ministra Carmém Lúcia, seguido pela unanimidade dos 6 ministros que ainda não votaram no Plenário Virtual. A conta não fecha, pois pelo menos 3 dos 7 ministros que não votaram, devem seguir a Relatora, estabelecendo mais do que a maioria absoluta - 7 votos - e por não conseguir "ressuscitar Othelino", o "papa" evitaria associar-se a derrota. Até o Vaticano está dividido.
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