Foi sepultado na manhã nublada deste domingo(14) José Alberto Moraes Rêgo/ o Geografia/ carinhosamente chamado de "Geo".
"Geografia"/ o "Geo" baixou sepultura levando os segredos da história da preconceituosa sociedade maranhense dos anos 50/ 60/ 70.
"Geo" era um "túmulo" quando o assunto versava sobre a Praia do Olho D' Água dividida entre brancos/ ricos/ negros/pobres na época.
"Geo" ostentou/ teve muito dinheiro/ influência durante este período na vida social maranhense. Mas era bom/ ajudava os amigos.
No "fechado" Clube Jaguarema era com Raul Guterres avalista dos "Permanentes" que permitiam o ingresso dos que não eram sócios.
"Geo" matinha a "sete chaves" o nome das damas/ "moços-velhos" que frequentavam na época as "casas de cômodos" no Rio de Janeiro.
O tempo passou/ o dinheiro terminou/ o patrimônio móvel/ imóvel foi vendido. O estoicismo - tolerância na adversidade - foi bem maior.
A capacidade de adaptação na dificuldade o fez mais querido/ amigo/ autêntico. "Geo" não reclamava / vivia o seu dia dia com felicidade.
"Geo" desafiou o Coronavírus durante toda a pandemia sentado no Posto Tigger/ Ponta D' Areia. Depois da segunda dose adoeceu/ morreu.
"Geo" brincou na última vez que nos encontramos no Shopping da Ilha : "Cesar estou usando fraldas". Comemos pastel carne/ refrigerante Jesus.
Geografia conhecia como poucos a história extraoficial/ janela da política maranhense/ desde Vitorino Freire/ Sarney. Esse deixou saudades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário