O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão é o maior cabide de emprego da aristocracia política maranhense desde sua fundação. O "cabidal" não tira a competência de vários dos seus membros ao longo de meio século da sua existência. No entanto no último quartel - 25 anos - algumas nomeações serviram apenas para acomodações políticas/ principalmente para os vice-governadores.
O TCE foi criado em 1946/ passou a funcionar em 1947 quando da passagem pelo governo - como Interventor Federal - Saturnino Bello. Na época os conselheiros eram chamados de juízes devido a formação da sua maioria. Depois o TCE passou a recepcionar a classe política/ chamando-os de Conselheiros/ quase todos com formação acadêmica/ inegável preparo administrativo.
Nessa condição - preparo/ competência/ transparência/ conhecimento sobre procedimento de contas públicas - passaram por pela Presidência do Newton de Barros Bello Filho/ Evandro Barros/ Carlos Orleans Brandão/ pai do atual vice-governador Carlos Brandão Filho talhado para repetir a honrosa trajetória do genitor. Esse é o melhor caminho para Brandão ajudar o Maranhão.
Não se pode dizer que a ida de Brandão para o TCE seja igual a de Albérico Ferreira/ tio de Sarney ejetado da Presidência da Assembleia Legislativa para não assumir o governo ou comparada a do Conselheiro Washington Luís/ vice de Roseana plantado no TCE pela condição de incômodo político. Brandão é qualificado para o TCE/ no governo seria continuísmo/ volta do sarneísmo.
Carlos Brandão Filho como outros Conselheiros não tem porque se envergonhar da investidura no cargo. Como outros políticos/ descendentes tem preparo para o exercício do cargo. Portanto não é acomodação/ mas colocar a pessoa certa/ no lugar certo. Brandão perdeu o trem da história política do Maranhão. É imprescindível a alternância - outros líderes se sucedendo no governo do Maranhão.
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