Sarney chegou ao governo do Maranhão em 1965/ apostando no racha entre o governador Newton Bello/ o senador Vitorino Freire e poderia voltar caso persistisse o processo de divisão do grupo do governador Flávio Dino. Entretanto experientes articuladores do atual governo começaram a trabalhar para impedir o retorno do sarneismo/ trabalhado pelo ex-governador José Reinaldo/ vice-governador Carlos Brandão/ ex-Presidente da Alema Marcelo Tavares.
Sarney venceu Newton Bello/ o "Cara de Onça" "sentado na cadeira de governador/ com a caneta na mão" em um tempo que articulação/ imposição/ coerção/ consenso eram sinônimos. Bello apoiou o ex-prefeito da Capital/ Costa Rodrigues. O senador Vitorino Freire também perdeu ao impor o vice-governador Renato Archer - vice da contestada/ derrotada gestão do governo Eugênio de Barros/ que originou a greve de 1951 com a morte de Saturnino Bello/ o Satu.
O quadro/ clima/ cargos / funções são parecidos. No entanto a força/ coerção/ consenso naturalmente exercido pelo governo de Dino tem como pauta a noção da "vontade livre"/ "consciência popular"/ buscando regularizar o antagonismo contrário da vertente coronelista/ oligárquica representada pelo vice-governador Carlos Brandão/ seu fiel escudeiro Marcelo Tavares/ sobrinho de José Reinaldo padrinho político de ambos que desejam a volta dos Sarney.
Na sexta-feira uma proveitosa conversa foi estabelecida entre o governador Flávio Dino/ o senador Weverton Rocha coma participação do deputado federal Márcio Jerry. O clima era de "sociedade política"/ no sentido dado por Gramsci em que todos os organismos políticos são valorizados para obtenção do consenso tanto para a alternância do poder/ quanto a sua manutenção. Essa ordem natural/ sem imposição é livre/ consensual.
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