Michael Foucault é boa referência para quem estuda as relações de poder. O conjunto da obra/ a objetividade - "os acontecimentos devem ser considerados em seu tempo/ espaço/ história" - servem como luva de oito onças para nocautear os que insistem em "empurrar na goela do povo" candidatos de proveta/ do poder.
Foucault estudou o poder para identificar como um sujeito atua sobre os outros/ como se movimentam os que exercem o poder/ como o povo reage a essas movimentações. É com base nessa teoria que vamos entender os movimentos/ reações dos político/ povo. Não é achismo/ se achar devolvo. Aconteceu/ pode acontecer de novo.
O governador Flávio Dino foi muito objetivo/ transparente quando se referiu ao atual momento - a tensão provocada em 2020 é reflexo da disputa antecipada para o governo do estado/2022. Dino pragmático deixou a cargo dos partidos a revisão/ articulação com base no diálogo/ tolerância/ dedicando-se a função administrativa.
O blogueiro Luís Cardoso sem preparo/ estudo/ percepção da realidade no tempo/ espaço/ história inventou reunião com troca de palavrões/ fez previsões apocalípticas para cada "desertor". O deputado federal Márcio Jerry lamentou o uso do espaço para fofocas. A tensão/ disputa política existe/ mas o nível não é tão "caridoso".
O que acontece nessa quadra política são movimentos sem reflexão. O vice-governador Carlos Brandão entendeu errado o recado de Dino sobre revisão/ articulação política/ teria passado agir como se já fosse o governador/ enquadrando prefeitos/ vereadores/ deputados estaduais/ federais/ coagindo as mídias a tratá-lo como tal.
O discurso/ movimento usurpador de Brandão além de ser prejudicial ao final da boa gestão de Dino/ acarretará reação da classe política no sentido da sua valorização. A anunciada pequena reforma administrativa deve ser a senha para apaziguar os ânimos dos aliados do governo/ bem como aplacar a sede de poder do sequioso Carlos Brandão.
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