22 de maio de 2018

RELAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS QUE RECENTEMENTE ROSEANA "PARTIU PARA CIMA"

Roseana, o doleiro Alberto Youssef e o início da Lava Jato
Em 2014 ela foi investigada por ter recebido propina do doleiro Alberto Youssef para que o governo do estado antecipasse o pagamento de um precatório de R$120 milhões às construtoras UTC/Constran.
Vale lembrar que Youssef foi um dos primeiros alvos da Lava Jato, sendo preso em março de 2014, no Hotel Luzeiros, em São Luís. A prisão do doleiro figurava entre os 128 mandados judiciais que marcam o início dessa que já é a maior investigação sobre corrupção e lavagem de dinheiro do país. À época, Roseana Sarney afirmou que cumpria ordem da Justiça local ao pagar precatórios à UTC/Constran, mas o Tribunal de Justiça negou prontamente.
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"PARTIU PARA CIMA"
R$ 6 milhões em propina para a gestão Roseana
Em delação premiada de setembro de 2014, o ex-diretor de abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa reafirmou que a ex-governadora mantinha ligações escusas com o doleiro Alberto Youssef.
Costa não teria sido o primeiro a citar o nome da ex-governadora. Em depoimento à Polícia Federal em agosto do mesmo ano, Meire Poza, ex-contadora de Youssef, disse que o doleiro pagou R$ 6 milhões para integrantes do governo do Maranhão em troca da liberação do pagamento de uma dívida do estado com a UTC/Constran.

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Prisão do ex-chefe da Casa Civil de Roseana
No ano de 2015 a Justiça do Maranhão determinou a prisão preventiva e o bloqueio de bens de João Abreu, ex-secretário chefe da Casa Civil no governo Roseana, acusado de ter recebido R$ 3 milhões em propinas para garantir que o governo maranhense pagaria um precatório de R$ 134 milhões à empresa UTC/Constran.

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Fluxo de propina no Palácio dos Leões
Em 2016, em outra delação da Operação Lava Jato, dessa vez de Carlos Alexandre de Sousa Rocha, o Ceará, o nome da ex-governadora Roseana Sarney e de gestores do governo do Maranhão são novamente citados entre os beneficiados em esquemas de corrupção. Segundo Ceará, Alberto Youssef teria lhe mostrado no final de 2013 um rascunho indicando fluxo de propina dividido em vários níveis, sendo que um deles era identificado pelo termo ‘Leão’, em suposta referência ao Palácio dos Leões.
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Arquivamento do inquérito contra a “Princesa”
No entanto, em junho de 2016, foi arquivado o inquérito que investigava Roseana por supostamente ter recebido R$ 2 milhões para sua campanha ao governo em 2010 por falta de provas. As investigações apontavam que o dinheiro teria sido pedido pelo senador Edison Lobão, à época ministro de Minas e Energia, ao então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, mas, contradições nas delações de Costa e Youssef sobre a ex-governadora, culminaram no encerramento da investigação contra a ex-governadora. Na relação de “parceiros” supostamente beneficiados com esquema de propina para campanha de 2010, Roseana aparece listada com o codinome “Princesa”.
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Mais de R$ 410 milhões em isenções fiscais ilegais
Também em 2016, a ex-governadora Roseana Sarney foi denunciada pelo Ministério Público do Estado (MPE) por causar prejuízo de mais de R$ 410 milhões aos cofres públicos em esquema fraudulento de concessão de isenções fiscais. Roseana autorizava acordos judiciais baseados em pareceres judiciais ilegais emitidos por procuradores do Estado nomeados por ela.

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Máfia da Sefaz
Agora em 2017, a imprensa nacional voltou a pautar a possibilidade da Roseana e seus assessores ligados à chamada “Máfia da Sefaz” serem presos nos próximos meses pelo desvio de quase R$ 1 bilhão por meio do esquema de isenções fiscais ilícitas realizados entre 2009 e 2014, período em que ele esteve à frente da máquina pública estadual. Mais de 190 empresas parceiras da ex-governadora teriam sido beneficiados como o criminoso “arranjo” tributário.
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Roseana e Eike Batista
O nome da ex-governadora também foi lembrado após a prisão do empresário Eike Batista. Eike figura como um dos grandes doares de campanhas eleitorais e Roseana Sarney pode ter sido uma das beneficiadas, recebendo R$ 1,5 milhão para campanhas eleitorais.
De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eike destinou em 2010, R$ 500 mil à campanha de Roseana ao governo do Maranhão. Antes, no ano de 2006, o PFL (atual DEM) do Maranhão, que tinha à frente Roseana Sarney, obteve R$ 1 milhão.


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