Consta no exame cadavérico que os tiros disparados contra Davi Bugarin foram sequenciados/ a queima-roupa - um após o outro/ de muito próximo - concluindo-se que ocorreu luta corporal antes/ durante os disparos mortais.
A retirada do corpo do empresário do local do crime atesta que o militar/ tenente-coronel Walber Pestana queria ocultar provas da autoria do homicídio. Todavia a proximidade dos tiros contradiz o álibi da legítima defesa alegado em depoimento.
Uma vizinha testemunhou a vítima estendida na calçada/ a namorada Ingrid Silva desesperada diante da tragédia. Contudo não existe qualquer relato sobre o comportamento/ nome da esposa do coronel/ como se fosse estratégia para tirá-la de cena.
As provas técnicas falam mais que o tartarinesco depoimento do coronel. Entretanto é preciso admitir que a demora no recolhimento do material para perícia - exame residuográfico/ presença de epiderme nas unhas - pode prejudicar a elucidação.
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