19 de setembro de 2013

VITORINO E O TEMPO : FLÁVIO DINO E O VENTO


"Existem certos textos que não merecem comentários. Realmente não se deve dar importância a qualquer comentário, dito ou escrito por determinadas pessoas que não portam qualificativos que os recomendem. 

Abro uma rara exceção para comentar o texto de Cesar Bello, indivíduo que FELIZMENTE não conheço, e que para manter qualquer diálogo comigo, deveria trocar alguns dias de banco de praça ou de botequim, por alguns anos de banco escolar, que possivelmente ( dependendo de sua inteligência) , poderiam lhe proporcionar um melhor e mais honesto conhecimento da história do Maranhão e do meu pai, cuja memória e honradez é reverenciada até mesmo pelos seus mais ardorosos adversários, excetuando-se evidentemente alguns inimigos modernos que não o conheceram e, montando na garupa alheia, acreditam que poderão alterar fatos e conceitos, arvorando-se como grandes paladinos da verdade, trajando versões mentirosas sobre um tempo que não conheceram. Tenho mais o que fazer, em vez de dar lições".(Luís Fernando Freire, o Lula Freire).

Comentário do Blog : Engana-se o Sr. Luís Fernando Freire, o Lula Freire a meu respeito e das postagens sobre Vitorino Freire. O texto "A Volta do Vampiro" foi extraído do livro "Erasmo Dias e Noites" de Nauro Machado, que por sua vez segue as pegadas da história política maranhense, usando como fonte o Jornal "O Combate".

O tempo e a morte "censuram" sentimentos, no entanto o que foi escrito continua pungente. Luís Fernando Freire, o Lula Freire nunca morou no nosso estado. Daqui só levou como outros aventureiros mandatos eleitorais(deputado federal/senador). A minha missão é não deixar o povo esquecer. Portanto mais de Erasmo:

"O POVO CONHECE AS FIGURAS E SABE DAS HISTÓRIAS".

"Há uma finalidade premeditada nessa exacerbação de despeito com que o triste situacionismo local procura caluniar os que se opõe a aventura política".

"De todos os recantos do país, surgem, nesta hora, libelos os mais terríveis, contra a prosperidade suspeita que bafejou de uma hora para outra, não só os Sr. Vitorino Freire, mas também os seus principais aliados".

"O que impressiona o povo é esse inexplicável mistério de enriquecimento do Sr. Vitorino Freire, que tendo como única fonte de renda vencimentos inferiores a cinco mil cruzeiros/mês, se transformou em dez anos em capitão da indústria, magnata das grandes empresas"(incorporação da empresa Cintra, Godinho&Cia, fusão da N.A.B com aerovias".

Com o uso da pesquisa, tendo como fonte os jornais da época(década de 40/50) o Blog do Cesar Bello desmente a "pobreza franciscana", a honestidade/honradez  de Vitorino Freire. O mito da pobreza foi criado ao longo dos últimos 50 anos. 

Devem repetir com Sarney a homenagem feita a Benedito Leite(mandou no Maranhão durante 25 anos-"Um Verdadeiro Republicano"). Em 2062 o tempo e a morte apresentarão Sarney como "Um homem que morreu pobre por ser honesto".

Em o Ser e o Tempo, Martin Heidegger indaga a natureza do ser. Heidegger descarta a separação do homem do universo insensato em que habita.

"O homem é quem modifica o mundo das coisas, ele constrói seu próprio caminhar. Ser é existir, estar no mundo de um modo específico. O ser se completa quando ultrapassa o cotidiano, sai da esfera dos eles para entra na esfera do eu"(Martin Heidegger). 

E quando cai a ficha, vem a pergunta : Quem sou eu, quem foi ele? É assim Lula Freire que se constrói o ser no tempo, não é com pedantismo da ancestralidade, nem tão pouco com mentiras, cheirando o "esquecido" perfume da morte. Como você existiu durante os últimos 50 anos? Como ficou o povo do Maranhão depois de 100 anos de Vitorino/Sarney? Como ficará depois da suposta era Dino?

Lula é pena que você não tenha tempo para dar lições. Quem sabe receber? A culpa é de Flávio Dino que mudou o vento progressivo que abanava sua campanha. Flávio é bom ir se acostumando a ser o culpado de tudo. Quem mandou abrir sarcófagos, catacumbas. As pragas dos faraós duram centenas de anos. 



Um comentário:

  1. Luiz Fernando Freire22:31

    Em virtude da resposta ao meu comentário, reabro hoje o mesmo assunto ao qual me referi ontem, como "rara exceção" , vencido pelo incontrolável desejo de, ao encerrar meu diálogo com Cesar Paradoxo, esclarecer e sugerir:
    1. A honradez de Victorino Freire já é ponto pacífico na história do Brasil. Qualquer dúvida a esse respeito já caiu em desuso há mais de 30 anos. Aliados, adversários e críticos de toda sorte, a ele nunca negaram a verdade e o reconhecimento sobre seu comportamento político e pessoal, excetuando-se evidentemente alguns ressentidos derrotados na política do Maranhão, ou aqueles que tiveram seus escusos interesses denunciados e combatidos pelo velho Senador. Dúvidas sobre a honorabilidade de Victorino Freire somente conseguem colocar seus insultadores no merecido e desprezível patamar onde habitualmente chafurdam e de cujos detritos se alimentam.
    2. Minha primeira sugestão é que Cesar Paradoxo procure melhorar seu próprio texto sem amparar-se em textos alheios para conseguir preencher o vácuo do espaço do seu blog. A citação de Heidegger ( como se Cesar conhecesse sua obra) aparece sem nenhuma explicação inteligente com relação aos fatos, e apenas reflete o desejo de contrapor um nome famoso ao do vergonhoso Erasmo Dias, a quem conheci na varanda do Palácio dos Leões ( ele geralmente em adiantado estado etílico) à época em que gozava das benesses do Vitorinismo, agora revivido por Cesar através de um livro escrito por um certo Nauro Machado, autor celebrizado no mundo literário do país pela ausência de suas obras.

    3. O texto de Cesar repentinamente acentua, com ares profundamente filosóficos, que " o tempo e a morte censuram sentimentos, no entanto o que foi escrito continua pungente". Cesar escolheu mal mais uma vez. Se copiou o texto de alguém, escolheu o pior do autor. Se é de sua lavra, pouco impressiona, pois mais se assemelha a uma propaganda de novela mexicana, uma mensagem de obituário, ou a um anúncio de uma companhia de seguros.

    4. Como Cesar trouxe Nauro Machado ao seu texto, gostaria de sugerir ao Paradoxo a leitura de alguns livros que certamente lhe seriam mais proveitosos nas informações sobre Victorino Freire, escritos por Sebastião Nery, Elio Gaspari, Juracy Magalhães, Carlos Chagas, Juarez Távora, Auro de Moura Andrade, José Américo, Murilo Melo Filho, Helio Silva, Aspásia Camargo, Amaral Peixoto, Claudio Bojunga, Murilo Badaró, Carlos Lacerda, John Foster Dulles, Roberto Campos, Celso Franco, Pio Corrêa, Oscar Corrêa, Cordeiro de Farias e Jayme Portela, entre muitos outros. Em termos de cultura geral sugiro além do próprio Heidegger, que Cesar se debruce em Andre Malraux, Richard Dowkins, Elizabeth Longford, William Manchester, D ' Anunzio, Petrarca, Machado de Assis e Graciliano Ramos, conforte-se na poesia de Verlaine, Rimbaud, Fernando Pessoa, Robert Frost, Shelley e Pablo Neruda, deixando espaço evidentemente para Ferreira Gullar, João Cabral, Raul Bopp, Schmidt e Vinícius de Moraes entre outros, e divirta-se com Rubem Braga, Fernando Sabino, Sergio Porto e Antônio Maria. Se as leituras acima lhes forem muito complexas, sugiro que tente "Alice no País das Maravilhas", as fábulas de La Fontaine ou o Almanaque do Tico Tico.

    5. Para terminar, apenas acrescento e transcrevo o blog de Evan de Andrade, que em 04/01/2013 fulmina de vez a figura de Cesar Paradoxo:
    " Resolvemos eliminar o blog de Cesar Bello da nossa lista de indicações. Os motivos são a falta de ética e de respeito. Observamos que suas publicações são desprovidas de verdade, recheadas de agressões pessoais e ódio maligno. Falta ética e respeito para com leitores e para com a verdade, e não seria correto de nossa parte divulgar um blog deste nível, baixo, que com justiça, não defende posição ou ideologia mas sim o ódio venal."
    Neste retrato sem retoque, "a Cesar o que é de Cesar".
    Como diria meu pai: "É só".

    Luiz Fernando Freire (somente para os amigos, o Lula Freire)

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