8 de setembro de 2013

DO "POETA NAURO FOI-SE" PARA SÃO LUÍS ILHA QUATROCENTONA

Se passares de um ano(400) a outro(401),
se a cada eleição passares,
sem de mim saber-me noutro partido
deputado multiplicado em pares,

Pelas eras que são de Sarney,
pelos dias que advirão de Dino,
no purgatório ou no inferno,
São Luís um paraíso eu te estendo,

Findou com os franceses, holandeses, portuguêses?"
Não findarás aos "quatrocentos e uns".
Findastes no que alimenta "alguns"?

São Luís só findarás no fim.
Eis-nos sem fim no fim nenhum,
transformados em uma "besta só",
nem escravos nem amos.

Senhor, salva a honra
na Ilha que desonra
a Tua própria ceia.

Poesia mãe da minha solidão,
Filho, verso da minha liberdade,
Pântanos da minha vida, flores da minha existência,

Dia a dia e a cada dia
e a mais dia um pouco menos, 
cumpro o rito da agonia

Senhor, salva a ideia
da Ilha-donzela
despida `da alcateia
da honra que foi bela.


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