31 de agosto de 2012

SOBRE LOBOS E DINOSSAUROS

A dinâmica da política maranhense repete líderes autoritários há 86 anos. Paulo Ramos(1936 à 1945),  Vitorino Freire(1947 à 1966) e José Sarney(1966 aos dias atuais). Não existe perspectiva de mudanças rápidas.

A discussão atual prende-se a possibilidade dos futuros inquilinos. Edson Lobão e Flávio Dino adotaram estratégias diferentes. Dino comprou a briga dos aliados. Lobão mantém-se distanciado. Leva vantagem o experiente  Lobão.

Lobão vai as bases em que  não existem conflitos entre os  aliados. Poupa-se dos desgastes inevitáveis futuros. Flávio Dino de corpo presente independente das disputas, costura acordos entre seus partidários. O resultado será avaliado depois de 2012.

Lobão tem o grupo Sarney como sócio-majoritário do poder. Não briga e mantém o filho, Edinho sob controle rígido. Flávio Dino distanciou-se de José Reinaldo, mas mantém bom trânsito nos maiores colégios eleitorais.

Os alicerces do sarneismo estão carcomidos. Na queda a disputa pelo poder independente de quem será o governador, deve levar uns 10 anos para ter outra definição. Lobão quando está de frente parece de lado. Quando assumir o lado desaparecerá.

Flávio Dino governador do Maranhão terá duas opções. Firmar-se como novo líder, governando de forma trasnparente e promovendo a reciclagem na classe política maranhense. O contrário é botar bigodes na "toga" e mandar por cem anos.

Existe ainda a fortíssima possibilidade de Dino mandar "sem anos". Luís Fernando Silva e Neto Evangelista formariam dois novos pólos de disputa pelo poder estadual.  Afora estes desenhos só o "Furação Isac" pode mudar o clima e o tempo.



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