19 de dezembro de 2011

OS FUNERAIS DE JOÃOZINHO TRINTA E MAMÃE GRANDE DE GARCIA MARQUES

Os funerais de Joãozinho Trinta reportaram-me a leitura de Gabriel Garcia Marques. No conto "Funerais de Mamãe Grande", o genial escritor descreve a morte com o odor da santidade.

Da ficção para a realidade a identidade se adapta como uma luva de "oito onças". Entre os funerais de Joãozino Trinta e os de "Mamãe Grande" os personagens mantém a estrutura do provinciano.

Frutos do entorno absolutista o caricato se estabelece no absurdo. Neguinho da Beija Flor com 10 k de ouro no pescoço e o"cuidador" com o nome parecido com "Maike Tayson" foram os destaques.

O choro de "lera" da Mamãe Branca não se afinou com a franqueza de "Mestre Buca". Em rasgo de sinceridade, Nazaré Bucão, disse a verdade sobre a distante relação de Joãozinho Trinta com Maranhão.

Bucão e Godão surprenderam-me nos funerais de Joãozinho Trinta. O primeiro pelo teor das declarações, o segundo por preferir em protesto o sereno das exéquias.

 Dona Teté agradece a ambos, mas não os perdoa pelo esquecimento em vida.  


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