Sarney místico justifica o atraso do Maranhão, pela lenda do enterro da cabeça de burro. O letrado age com a esperteza que lhe acompanha desde a tenra existência. Desvelar é retirar o véu da ignorância e para tanto faz-se necessário o esclarecimento. O velho tuxáua tem fortes motivos para incutir no inconsciente coletivo a lenda. Afinal dizem que ele tem uma fazenda de burros no Amapá e outra no Maranhão.
A crença é oriunda do meio rural e cultivada pelos criadores de cavalos. O cruzamento entre um burro e uma égua origina o jumento. Quando uma égua ficava prenha só se saberia se de cavalo ou burro, com o nascimento de jumento ou não. Como tinha que se esperar um longo tempo para o revelar-se, a espera passou a ser agouro.
Os criadores passaram a matar e enterrar os jumentos longe das casas, para evitar o cheiro nauseabundo e as doenças possíveis com a putrefação. Então estes cemitérios eram lugares de azar e coisas ruins. Essa é a origem da lenda, que nasce do interesse comercial dos pecuaristas. Exterminar os jumentos foi a solução encontrada.
Na realidade o problema do Maranhão ainda continua sendo burros e jumentos. Nas ruas, secretarias, campos e construções são todos iguais braços dados ou não . Pessoas sem habilitação na direção de Secretarias resulta em estultice palmar. É o caso de Olga Simão na Educação, Aluísio Mendes na Segurança e Ricardo Murad na Saúde.
Como se não bastasse os titulares o ornejo orquestra-se entre os adjuntos. Agora trouxeram o "China" para adjunto de Esportes. Ele é da "cota" de Ricardo e faz "linha" com uma das rebentas(filhas) de Murad. Do cruzamento não vai dar outra coisa. É zurro e zorra total
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