MUDAM AS COLEIRAS, MAX CONTINUAM OS MESMOS

Pela trigésima vez Roseana Sarney adia o anúncio do Secretariado, tendo como pano de fundo as escaramuças entre os aliados. Na realidade a tática do esconde e mostra não produziu novidades,em razão de ser a quarta administração da Sarney, sem que o Estado apresente qualquer desenvolvimento.

Durante o primeiro mandato Roseana socorreu-se dos amigos, grupo intitulado "Sorboninha" em referência a Universidade Francesa. Reeleita e com o mesmo grupos de assessores o Maranhão não virou Paris, pelo contrário foi a pária em todos os índices em administração pública.

Roseana tentou a eleição em 2006 sendo derrotada por Jackson Lago. Foi para os Tribunais de Brasília e pela via judicial voltou a cadeira de governadora. Instalada promoveu o maior processo patrimonialista que se tem notícia no Maranhão. Foram loteadas as Secretarias de Governo para de lá saírem eleitos os candidatos do grupo.

Neste processo abriu vagas aos suplentes do grupo, tanto na Assembléia Legislativa, quanto na Câmara dos Deputados. Foram nomeados dezenas de ex-prefeitos na sub-chefia da Casa Civil. Todos os cargos comissionados foram disponibilizados para o interesse nas eleições. Por via de terceirizados foram nomeados centenas de cabos eleitorais, que ao invés do trabalho no serviço público, passaram as divulgações e cooptação nas bases políticas.

Os cofres do Estado foram abertos às eleições de 2010, gerando a inadimplência com construtores, fornecedores e prestadores de serviços, mas fácil de ser contornada, posto que os mesmos são cobradores e doadores no mesmo tempo. Como ela diz "quem come do meu pirão prova do meu cinturão"

Agora tentam mais uma vez simular algo novo. O máx imo à ser feito é o mudar de coleiras, apodrecidas pela baba.