Durante 50 anos o carnaval maranhense tinha a obrigação de pedir "bença" para a família Sarney/ partindo da Deodoro local em que morava o desembargador Sarney de Araújo Costa - pai de José Sarney - com parada obrigatória na Rua do Passeio em frente a casa da sogra de Sarney/ a ilustre senhora Vera Macieira/ mãe de Marly Maciera Sarney.
O culto a Sarney na Rua do Passeio
O itinerário do carnaval de rua agradava a elite que se reunia em frente a casa de "Gaguinho"/ "Roninho"/ fazia paradas nas casas de Vera Macieira - sogra de Sarney/ Tito Soares - cunhado de Sarney - morrendo no "Largo do Caroçudo" em frente as casa de Bucão/ Godão. O trajeto incomodava pacientes de 3 Hospitais - Português/ Santa Casa/ Socorrão.
A cruz do carnaval era para levantar enfermos?
Para agradar a família Sarney até a lei que proibe barulho em frente aos hospitais foi alterada/ cumprindo o preceito "todo poder emana de Sarney/ em nome dos seus três filhos será exercido/ revogando-se tudo que for contrário". O pior não era a "dança dos esqueletos" nos nosocômios/ mas o trajeto que não oxigenava/ não permitia o carnaval crescer/ circular em 360 graus.
O Circuito da Avenida Beira- Mar deu ao Carnaval do Maranhão a capacidade de ligar Centro Histórico/ Centro Comercial/ Anel Viário. O tráfego de pedestre/ veículos pelas transversais permite ao folião todas as opções sem a necessidade de "parar"/ "morrer na Madre Deus". Os pequenos trios que circulam fazem a animação. A Maria Aragão deverá ganhar melhor ocupação.
O povo resistiu quando quiseram dar o nome de José Sarney à Avenida Beira-Mar. A placa ainda está pendurada no prédio da Rede Ferroviária Federal - RFFSA. A Avenida Beira Mar guarda o passado do apogeu comercial do Maranhão/ guarda ainda o presente de manifestação popular que emparedou a ex-governadora no Palácio dos Leões/ sepultando a candidatura do aliado Edinho Lobão.
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