O Senador José Sarney as vésperas de deixar a Presidência do Senado dá inequívocas demonstrações de senilidade. O título de "Timoneiro da Transição" não lhe cai verdadeiro, posto que continua com o olhar focado na ditadura. Ultrapassado o tuxáua não se liberta dos memoráveis tempos das "indicações" para as Prefeituras das Capitais.
Sarney aposta em Fernando Fialho Filho seu apadrinhado na ANTAQ( Agência Nacional de Serviços Aquaviários) para Prefeito de São Luís em 2012. A informação está na coluna do "cientista político" Pergentino Holanda página 3, com o título "Lembrando Fialho". Na opinião de Sarney, Fernando Fialho é o "cara". Pesa para tanto o fato de Fernando Fialho ser filho de um ex-Prefeito de São Luis,também indicado por José Sarney.
As benesses patrocinadas pelo Golpe Militar de 1964 não saem das entranhas mentais do velho murubixaba. Sarney a partir de 1970 nomeou todos os Prefeitos de São Luís até 1984: Ivar Saldanha, Fernando Fialho, José Libério, Antonio Bayma, Roberto de Pádua Macieira e Mauro Fecury. Foram 15 anos de indicações e consequentes reprovações nas urnas. Esta é a razão de São Luís ser chamada "Ilha Rebelde".
Depois que "Atenas" virou "Jamaica" querem no compasso do "regue" domesticá-la. De "Pinto" ao siliconado ex-Prefeito "Cafetão" todos se apressam em cortejá-la. Mas o que impressiona são as indicações do Senador Sarney. Pautado na mentalidade do "quero","mando" e "faço" apresenta Fernando Fialho pelas colunas sociais e João Alberto pelas políticas.
Será que vice é versa ou nós já ouvimos essa conversa? Tudo indica que Sarney ainda não digeriu a indicação de Flávio Dino para EMBRATUR e tenta criar a figura de Fernando Fialho como paralelo em Brasília.
O mal não não dorme e nem descansa. Depois da morte de Luciano Moreira, Sarney botou Fernando Fialho na proveta política.
