23 de março de 2016

DELAÇÃO DE MARCELO ODEBRECHT COMO BEIJO DE JUDAS/ PMDB COM MEDO DO "EFEITO ORLOFF" ( EU SOU PT AMANHÃ)

Depois da decisão de Teori Zavascki espinafrando os despachos de Sérgio Moro como inconstitucionais/ irreparáveis/ a delação de Marcelo Odebrecht é esperada como beijo de Judas.


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A maioria dos deputados do PMDB não vai "desembarcar" do governo como querem os ressentidos. Eles "temer" o efeito Orloff - "eu sou o PT amanhã". Dilma conversou com os Ministros do PMDB.

 

LULA JULGADO NO SUPREMO : TEORI REVOGA NA PRÁTICA DECISÃO DE GILMAR MENDES ALÉM DO PEDIDO

A decisão do Ministro Teori Zavascki retorna os processos/ envolvendo o ex-presidente/ministro Luís Inácio Lula da Silva/ que tramitam na 13ª Vara Federal/ Curitiba para o Supremo Tribunal Federal.

A medida revoga a decisão de Gilmar Mendes/ que encaminhará os autos epigrafados para o juiz Sérgio Moro/ sem que no pedido o autor solicitasse além do impedimento/posse de Lula na Casa Civil.

A decisão de Zavascki tem a cara do Supremo - condena a divulgação das conversas Dilma/Lula/ entendendo os atos do juiz de base - Sérgio Moro - como inconstitucionais/ espetaculosos/ irreparáveis.

22 de março de 2016

ODEBRECHT OU BERTOLT BRECHET ?

Quem leu a justificativa da empresa Odebrecht - delação de Marcelo Odebrecht o "Príncipe dos Empreiteiros Brasileiros" - tem a impressão de ler surreal adaptação de Bertolt Brecht/ A Ópera de Três Vinténs/ que inspirou a Ópera do Malandro.

A Odebrecht  justifica que "resolveu colaborar com a Operação Lava-Jato/ por identificar a necessidade de melhoria em suas práticas/ contribuir para o aprimoramento do contexto institucional/ para construção de um Brasil melhor e parari parará". 

A justificativa da empresa Odebrecht guarda similaridade bizarra com o a intenção do dramaturgo Bertolt Brecht - o teatro como arma de conscientização/ politização.  A adaptação "a brasileira" tem similitude nos golpe/ conchavos.

21 de março de 2016

OS AMERICANOS CONSEGUIRAM : PREJUÍZO BILIONÁRIO FAZ AÇÕES DA PETROBRAS DESPENCAREM EM NOVA YORK

Só louco poderia negar o longo processo de corrupção implantado no Brasil/ executado na últimas décadas na Petrobras.

Da mesma forma só os tolos poderiam negar a estratégia americana de afundar a Petróleo Brasileira S.A/ fundada em 1953.

As investigações da Lava-Jato começaram com uma inocente denúncia de um empresário - Hermes Magno - em Curitiba.

Magno acusa Alberto Yousself de tentar lavar dinheiro na sua empresa. As investigações da PF chegam a direção da Petrobras.  

Daí em diante as investigações policiais/ judiciais produziram a crise política brasileira que culminou com o pedido de impeachment. 

Na segunda feira(21), o prejuízo bilionário da Petrobras - 35 bilhões - "surpreendeu" os americanos e as ações despencaram em Nova York.

Os ianques conseguiram mais uma vez. O prejuízo é nosso/ a crise política/ econômica/ financeira/ institucional é nossa. Eles comemoram em Cuba. 



A BATALHA DO IMPEACHMENT E AS REDES SOCIAIS : OPOSIÇÃO TEM CUNHA/GLOBO E O GOVERNO/ LULA/ BLOGUEIROS/ INTERNAUTAS PARA CONVENCEREM A OPINIÃO PÚBLICA/ DEPUTADOS/ SENADORES

O Supremo Tribunal Federal(STF) está fechado na teoria/ prática - o ministro Teori Zavascki por decisão monocrática não pode anular a decisão prática de Gilmar Mendes/ que proíbe a posse de Lula no Governo.

Oposição/ Governo devem estabelecer novas estratégias para contagiar os Plenários - Câmara dos Deputados/ STF - nos próximos decisivos 15 dias. A correlação de força tem novos/decisivos atores em impeachment.

A oposição conta com Cunha/ Globo. O governo de Dilma tem Lula tem centenas de milhares de novos atores nas redes sociais/ participando/ opinando pela primeira vez sobre impeachment em todo o Brasil. Quem vencerá?

A vitória de Dilma/Lula/ Redes Sociais implica na derrota da Rede Globo/ da elite conservadora/ golpista/ paulista/ mineira/ curitibana/ de Cunha/ Aécio Neves/ Geraldo Alckmin e de membros desequilibrados do Judiciário.

A sorte está lançada. O compromisso de cada blogueiro/ internauta contra o golpe/ a favor da democracia deve nos colocar na trincheira dia/noite/ pugnando pela vitória da democracia. O Brasil é dos brasileiros/ não é da Rede Globo  

20 de março de 2016

O PREÇO DA COERÊNCIA( POR NEY BELLO)

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O sistema social da política – com suas regras autoreferentes e sua lógica endógena – possui uma moralidade própria que às vezes se choca com outros saberes. Maquiavel ao analisar César Bórgia descreve o discurso do poder político muito bem: os fins justificam os meios; faça sempre o mal de uma só vez; é melhor ser temido do que amado… e segue o mestre de Florença.

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Em terras tupiniquins e de Upaon-açu Vitorino já dizia que o feio em política é perder. Pensar em eleições e em votos permite ao político ser fisiológico e oportunista. Permite virar a folha, mudar de camisa e se proteger na margem mais segura. Esta não é uma análise de como deveria ser, mas um retrato da vida como ela é, e que me perdoe Nelson Rodrigues.

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Sob aplausos de 80% da sociedade as esquerdas foram crucificadas – não sem culpa, sua máxima culpa – e avizinhou-se um cataclisma.

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Muitos políticos aproximaram-se de Judas. Outros se omitiram. Ladrões de sempre mostraram-se revoltados com o furto novo. Os manobristas das garagens dos bordéis ficaram indignados com a manobra do poder. E pior, quebrou-se o ovo da serpente e de lá saíram racismos, sexismos, homofobismos, fascismos e outras intolerâncias.

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A política permaneceu na sua lógica e na sua moral peculiar. As instituições de Justiça é que em algum momento correram o risco de se apoiarem na moralidade política, e virarem apenso. O Judiciário deve permanecer prestando um relevante serviço ao país: aplicando a lei sem contornos ideológicos.

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O Governador Flávio Dino fez o movimento inverso. Ele não abraçou a lógica dos políticos. Não se valeu da moralidade do sistema ao qual agora pertence. Não se abraçou ao fácil trair de suas próprias convicções e ao gosto do eleitorado.

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Agiu como juiz, no momento em que alguns juízes agem como políticos. Flávio  reafirmou seu passado de magistrado e não festejou a ilegalidade sob a justificativa do politicamente correto e da moralidade superior. Não fez coro à histeria de seus próprios eleitores.

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Não o vi defendendo crimes. Mas o vi condenando um ato que ele próprio entendeu ilegal. A  transformação de magistrado em ator político – com inserção ideológica – ao revés de se manter como árbitro de um jogo no qual ele não pode ter um time do coração é, de fato, condenável. Os bons resultados dependem da imparcialidade do magistrado, não de suas paixões.


Hoje invadem ilegalmente  um partido. Amanhã destroem absurdamente o partido opositor. Depois entrarão em seu condomínio e pisarão nas suas flores. Hoje divulgam gravações de uma presidente e um ex-presidente, registradas após o fim das escutas legalizadas.

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Amanhã gravarão você! Sua esposa. Seus filhos. Sua família.




A Casa Tomada, de Julio Cortázar bem demonstra o risco. Bertholt  Brecht também lembra dos jardins invadidos. Não é à toa que a Suprema Corte americana proibiu a quebra do sigilo dos i-phones até mesmo para obtenção de informações sobre atentados: “Cría cuervos y te sacarán los ojos”.


Flávio não seria o mesmo que eu conheci em 1980, se houvesse aplaudido ato que considera uma ilegalidade – ainda que cometida por um juiz com a melhor das intenções. Não seria quem é se tivesse negado seu fundamento de esquerda, e seu desejo de honestidade e igualdade, para abraçar qualquer causa, que entendesse baseada numa ilegalidade, apenas por que é popular. Se houvesse esquecido do seu modo de pensar, desprotegendo a legalidade e negando a constituição, não seria ele. Não me daria qualquer sentimento de pertinência se tivesse entoado coro aos seus próprios eleitores, contrariando o que acha justo e correto.


Óbvio que há custo político. Natural que lhe cobrem o momentâneo custo da definição. Mas a história saberá julgar os coerentes e os insanos…. E os oportunistas.

A ÚLTIMA CEIA ? QUEM É O TRAÍRA ?

Flávio Dino convidou o prefeito de São Luís Holanda Junior para inauguração de mais um Restaurante Popular.

Foi possível perceber afinidade até no corte de cabelo - Holanda/ Dino. Mas durante a "última ceia" tinha o "Judas" - o traíra.

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"Judas" não gostou de ver Holanda/Dino com tanta afinidade na mesa/vida. "Judas" ficou ruído/ comeu pouco/ deixou o local reclamando.

A JUSTIÇA ESTÁ OBSTRUINDO O GOVERNO : AÇÕES CONTRA POSSE DE LULA SERÃO JULGADAS INDIVIDUALMENTE

As últimas decisões judiciais(STF/STJ) sobre a posse de Lula na Esplanada dos Ministérios indicam conflito aberto entre parte do Judiciário e o Executivo/ gerando obstrução do governo.


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A cartesiana decisão da Ministra Diva Malerbi, do Superior Tribunal de Justiça(STJ) é que cada ação contra posse de Lula na Casa Civil deve ser julgada individualmente. Ao final Lula assumiria em 2017.


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Diva em sua contraditória decisão reconhece que a reunião das ações em um único processo respaldaria a segurança jurídica/ mas optou pela obstrução. A solução virá com a súmula vinculante pós Páscoa.

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Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.