13 de abril de 2014

DEPOIS DE AJUDAR A ENTERRAR A CANDIDATURA DE LUÍS FERNANDO, SARNEY FOI LACRIMEJAR NA SEPULTURA POLÍTICA

Sarney tem a fama de "águia-mortalha"- no que ele visita o doente, este vira defunto. Longevo, Sarney já enterrou toda sua geração. No enterro de Bandeira Tribuzzi, Sarney foi até o caixão e folgou o nó da gravata dizendo- "ele não gostava disto".

Sarney já enterrou muita gente que continua viva- lideranças e adversários políticos. Implacável, calculista age pelo efeito dominó, derrubando através de terceiros. Depois é comum saber que elogiou as próprias vítimas, com o riso no canto da boca.

Após ajudar enterrar Luís Fernando, Sarney foi lacrimejar na sepultura política. Este é Sarney. Mata, enterra novas lideranças para depois lacrimejar elogios. Sarney sabe que Luís Fernando eleito/reeleito era muito mais perigoso que Dino.

Aprendam como caiar sepulcros. As frases parecem epitáfios- aquilo que se escreve nas lapides das sepulturas.Homenagear conduta? Porque não prestigiar as práticas? Quanta hipocrisia. Quem já passou pode avaliar. Mas as nuvens fazem novos desenhos.

Um exemplo de dignidade, diz Sarney sobre Luís Fernando

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Coluna do Sarney

É do Antonio Carlos, o mineiro em que o Getúlio passou a perna, a frase de que a “política é como uma nuvem, muda a cada minuto”. E eu acredito sempre que a maior certeza que se observa na política, numa análise que não seja restrita ao imediato, é que o impossível sempre acontece.
A renúncia, com o gesto do Jânio meio incompreensível e alucinado, maculou-a, mas é sempre, em meio ao idealismo humano, uma atitude de grandeza, quando é motivada por atitudes nobres. Acabamos de assistir a uma que merece o nosso respeito e engrandece um homem público. Luis Fernando, um homem de grande virtude, honrado, competente, inteligente, experiente, acaba de nos dar um exemplo de que a política não é isso o que em geral se procura construir e que os políticos não são esses demônios que pintam.
A maior aspiração de um político é governar o seu estado. Só depois podem vir outras. Pois bem, num momento em que todos arrancam os cabelos e não abrem mão de nada, Luis Fernando nos dá esse exemplo. Saiu sem ódio, sem criar problemas, sem atribuir a ninguém o seu gesto e dono de uma tranquilidade e uma firmeza de convicção que nos faz ter nele um exemplo. O comunicado que ele fez é uma peça que merece ficar inscrita nos anais de nossa vida política. Reconhece que foi escolhido candidato, e se houve com grande dignidade nessa condição, que “no mundo político as condições se alteram, no interesse do êxito eleitoral”. Outros não examinariam esse aspecto. O desejo do poder é maior e lutaria contra tudo e todos, sem essa avaliação. Acrescente-se mais que ninguém lhe cobrou esse balanço e em torno dele estávamos certos de que teríamos uma grande vitória. Ele foi escolhido pelas suas qualidades e pelo seu passado.
No governo, como secretário em duas pastas, fez um trabalho extraordinário, semeando obras no Maranhão inteiro, viajando por todo o nosso território e procurando unir, sem criar incompatibilidades nem encher o peito de presunção com a sua candidatura. Manteve a humildade, pautou-se pela decência e mesmo tendo deixado a disputa é um nome que merece o nosso respeito e continuará a servir ao Maranhão. Ajudou o estado e saiu com o mesmo afeto a Roseana, dentro do mesmo grupo de seus amigos e disposto a lutar com o mesmo espírito público e com a mesma força.
A ele, Luis Fernando, nossa homenagem pela conduta correta, digna, como soube entrar e soube sair, sem nenhum arranhão em sua personalidade, dignidade e honradez, fidelidade e competência, pronto para outros desafios.

COORDENADOR-GERAL DA CAMPANHA DE EDINHO LOBÃO É "MÃE NAGIBA"

A julgar pelos graciosos espaços nos dois maiores jornais de circulação local- Imparcial e O Estado do Maranhão, o coordenador -geral da campanha de Edinho Lobão é o sócio nas rádios/televisões, Joaquim Haickel, o "Mãe Nagiba".

Haickel é uma desta figuras emblemáticas da política local. Dando continuidade a política do pai, Nagib Haickel, Joaquim Haickel fez fortuna a sombra do poder, chegando a ganhar o título nobiliárquico de membro da Academia Maranhense de Letras.

"Meu pai dizia que estava sempre do lado dos governos, porque apenas eles eram capazes de levar o progresso aos seus eleitores, em seus municípios". Será que ele já está se insinuando para Flávio Dino?Haickel diz que isso é pragmatismo.






A estrutura mental/feudal é tão forte que Haickel declara como fator de "turbulências"- Haickel não vê crise no grupo Sarney, "nada que não possa ser sanável", ao fato de "que tinha peão querendo ser bispo, cavalo querendo ser torre e torre querendo ser rei".

Haickel vem fazendo o pêndulo patrimônio/política como sócio de Fernando Sarney/Edinho Lobão. Ele é o responsável pelos aluguéis das concessões de rádios/televisões, entre outros negócios cujo custo é zero e a renda  exorbitante.

Haickel em "surto de babação" diz que o sócio, Edinho Lobão alia seu carisma? a sua competência? Sendo um dos políticos mais respeitados pela população do Maranhão. Mãe Nagiba não quis fazer previsões desta vez, mas acredita na vitória de Edinho.


MÃE NAGIBA ESTÁ DE VOLTA : JOAQUIM HAICKEL ERROS E ACERTOS

Joaquim Haickel, o "Mãe Nagiba" se esforça para demonstrar raciocínio político lógico. O que atrapalha é o comportamento pautado em velhos manuais. Haickel pensa a política de forma feudal, consequência da soma do histórico de vida e o meio em que foi criado. 

Leon Vygotysky, marxista materialista diz na sua "Teoria da Aprendizagem", que os processos mentais superiores- pensamento, linguagem, comportamento volitivo, atenção consciente, memória voluntária, tem origem nos processos sociais. É por isso que o pensamento de Haickel é medieval.


Haickel nos brinda neste domingo(13) com uma análise do momento político cheia de "Príncipes"(Luís Fernando/Flávio Dino) e de uma "Princesa"(Roseana Sarney) que não aparece, mas está evidente. "Mãe Nagiba" foi buscar inspiração no ultrapassado "Príncipe" de Nicolau Maquiável, hoje peça do "museu político".

Enquanto o mundo esquece  John Kenneth Galbraith- aquele que analisou o poder a partir da evolução do mundo feudal para o capitalismo, considerando como fontes a personalidade, a propriedade e a organização, Joaquim Haickel pautas suas análises no Príncipe de Nicolau Maquiavel.


A Anatomia do Poder 

E toma Nicolau para lá, Nicolau para cá, no pensamento medieval de Joaquim Haikcel. "Mãe Nagiba", o único Nicolau que pode ser lembrando neste momento é o Nicolau Dino, irmão de Flávio Dino, que comanda as Relações Institucionais da Procuradoria Geral da República.

A sugestão para Joaquim Haickel e outros que se esforçam para entender as decisões políticas, a partir da interseções- a área comum a todos os envolvidos na vida pública, é a controvertida obra de Habermas : Esferas Públicas e Democracia Deliberativa. É um salto além da Microfísica do Poder de Foucault.

Porque continuar entendendo os fatos políticos por adivinhação, chute, predileção, paixão? A razão é quem nos leva a produzir textos com terminologia clara, escrita objetiva. A leitura destas obras são básicas, traduzir para a realidade maranhense no seu linguajar é gostoso. Daí a música, linguagem universal.





Joaquim Haickel: “Em política, mais sucesso tem quem erra menos”


Já comentei, em outra oportunidade, sobre a verdade na política e volto a esse assunto agora, adiantando que, se ela pode ser bastante relevante, quando vista de um determinado ponto de observação, por outro, pode ser vista como mero adereço. Explico: no ambiente pragmático da política, a verdade é uma mera questão de tempo ou de angulação do observador. O que é de um jeito hoje, amanhã poderá ser de outra forma. O que se vê de uma certa latitude, não é o que se observa de outra. Ainda assim, as duas coisas, nos dois casos, serão verdades que não se contradizem.
Devo ressaltar que há uma diferença importante entre a prática política e seu pressuposto filosófico. Neste caso, a verdade, além de ter as importantes componentes de espaço e tempo, possui uma indissociável componente ideológica, poderosa o suficiente para mover os espíritos dos homens.
As verdades sobre as quais gostaria de comentar hoje são verdades que em condições normais de temperatura e pressão deveriam ser constantes, independentes de tempo ou espaço. Se não são totalmente ideológicas, ou em sua totalidade, pragmáticas, possuem características comuns a ambas.
Vejamos.
Como deve se comportar um político?
Muito já foi dito a esse respeito, mas pouco foi tão bem dito como o que disse um certo florentino chamado Nicolau.
Tratado pejorativamente pelos incautos e pelos incultos, os ensinamentos de Maquiavel são tidos como abjetos, asquerosos, pútridos, quando são simplesmente humanos, antropológicos, sociológicos e psicológicos.
O tempo e o espaço em que foi concebido “O Príncipe” faz com que, hoje o vejamos com maus olhos.
Se bem observado e interpretado de forma tolerante, esse manual pode contribuir muito para o nosso correto entendimento de fatos bastante atuais.
O que de melhor deve fazer um candidato a príncipe?
Deixar-se ungir por uma poderosa liderança, isolando-se dos demais atores em cena? Ou já ungido, misturar-se aos contracenantes, fazendo com que eles criem consigo laços de companheirismo e amizade capazes de fundir os metais necessários para a confecção das boas armas da batalha?Não deveria ele fazer com que o líder que lhe ungiu dependesse dele mais que ele dependesse de seu ungidor? Manter esse vínculo indispensável, mas buscar vincular-se também a outros companheiros?
Sendo o único opositor capacitado a enfrentar os situacionistas, este outro candidato a príncipe deve agir exatamente igual àqueles a quem tanto critica, ou seja, de forma sectária, excludente, às vezes até messiânica…?
Qual deve ser a postura de um candidato a príncipe em relação aos políticos e ao povo? Deve tratar os primeiros com distância e os segundos como se fossem seus filhos queridos? Ou no caso do outro candidato, como se os políticos fossem meras peças de uma engrenagem capaz de levá-lo a conseguir o seu intento e o povo o combustível capaz de queimar para fazer mover essa máquina, algo que depois de usado evapora?
De quem deve se cercar um candidato a príncipe? De meia dúzia de convivas, pessoas que o isolem dos políticos e do povo? Que dê a ele uma aparente segurança e tranquilidade, mas que não deixe entrar as corretas e indispensáveis percepções do mundo e sair de suas reais necessidades e seus anseios básicos, capazes de fazê-lo chegar aonde deseja?
Ou aquele candidato oponente está certo ao cercar-se por todos, ao aparecer sempre rodeado de gente, como se comungasse com aqueles de todas as coisas, quando na verdade, aquilo que está mais interno em si, não repassa a ninguém?
Tudo isso está dito e esclarecido no manual do Nicolau!
Poderia passar horas relacionando posturas e posicionamentos políticos que estão certos para uns e menos certos para outros, e ainda assim não se chegaria a uma conclusão sobre quais são os certos e verdadeiros e quais os errados e os falsos.
Se o que está contido nos ensinamentos antigos sobre o homem, sobre suas formas de ser e de agir, suas circunstâncias, e sobre as consequências destas não puderem ser adaptados e utilizados nos dias de hoje, de nada valem para nós. Se nós não somos capazes de aprender uma lição que nos é ensinada há milhares de anos ou mesmo uma especifica que nos é doutrinada faz meio milênio, melhor largarmos esse ofício.
Em minha opinião, em termos de política, a diferença entre um indivíduo e o outro é mínima. Ocorre que só é possível se ter essa visão quando colocamos em perspectiva aqueles dois fatores citados no início de nossa conversa de hoje. O tempo e o espaço.
Esse nosso papo de hoje bem que poderia ter sido sobre física, mas como eu sou ruim em ciências exatas, fico mesmo com a política que pouca gente acredita ser ciência, que nada tem de exata e que pode nos dar a dimensão equivocada de sermos seres maiores do que realmente somos.
Semanas atrás, em uma conversa com amigos, disse que havia verdades insofismáveis e que uma delas era que em termos de política, mais sucesso tem quem erra menos, pouco importando se em qualidade seus acertos são relevantes. Em política um acerto é pura casualidade, pois o universo político conspira contra o certo. O erro é comum.
Estamos vivenciando isso. Estamos em um imenso jogo de erros. No final, vencerá quem errar menos!

LUTA DO TOSTÃO CONTRA O BILHÃO : FALA DE EDINHO NÃO SAI DE BRASÍLIA/DIÁLOGOS DE DINO ATINGEM O MARANHÃO

Apesar de mandar espalhar que tem 1 bilhão para começar a campanha para o governo, a fala de Edinho não sai de Brasília. Tem deputado amolando a "faca", prefeito comprando cofres, blogueiros caridosos de sacolas abertas.

Segundo estimativas do "Comitê Arrecadador" a coisa não está fácil. "São 217 municípios, gastar 1 milhão por cidade englobando povoados/lugarejos gera descontentamento, 2 ainda não resolve, 3 é razoável, 4 causa bom impacto".

Os cálculos parecem dentro da realidade política-financeira-eleitoral praticada nas eleições no Maranhão. Engana-se quem pensa que nos grotões e "sembal"- áreas além dos povoados e lugarejos, os valores sejam bem menores. A tabela é só uma.

Dentro desta estimativa o gasto inicial de 4 milhões por municípios(217 X 4= 868) chega facilmente a margem de 1 bilhão, considerando-se os gastos com outras áreas- logística/comunicação. O problema é de onde tirar essa grana toda.

A estratégia é ousada e preocupante, levando-se em conta a fragilidade econômica, necessidades do povo maranhense acostumado a votar por comida, camisa, calça, par de chinelo, telha e a promessa de emprego para alguém da família.

A luta do "tostão contra o bilhão", ainda não começou para o desespero dos deputados, prefeitos, blogueiros que esperam de bolsos/bocas abertas o bilhão de Edinho. A regra é : "quem come do meu pirão, vota com o meu cinturão". E toma taca.

Os "Diálogos" de Dino atingem todo o Maranhão- Lagoa do Mato, Buriti Bravo e Passagem Franca receberam  a visita de Flávio Dino. As reclamações mais comuns são a falta de água, empregos, escolas, isolamento geográfico. Qual vai ser a resposta?

"Ei, Edinho aí, me dá um dinheiro aí/Não vou dar/não vou dar não/Cesar Bello tu só faz confusão"/Ei Edinho aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí/Não vou te dá não/ vou dá não meu compromisso é com Caridosão".

12 de abril de 2014

EDINHO LOBÃO SÓ SERÁ LIBERADO PELOS MARQUETEIROS DEPOIS DA SEMANA SANTA

Edinho Lobão só dá entrevistas por telefone, monitorado por quatro marqueteiros. Edinho seria liberado para as entrevistas coletivas na semana que se finda. Mas será liberado depois da Semana Santa. 

Edinho Lobão pisou na bola ao prometer implodir a Penitenciária de Pedrinhas depois de eleito. Edinho não explicou onde colocaria cerca de 3 mil detentos, que habitam no presídio em epígrafe.

Os marqueteiros batem cabeça para promoverem a primeira coletiva. Eles temem que a candidatura de Edinho Lobão morra bem aí. A primeira semana de campanha não foi animadora.

Prepotência, arrogância, cacoetes de playboy não saem facilmente. Edinho Lobão é tudo isso até calado. Como mudar a fala do sedutor, o gesto do conquistador, a posse de "filhinho de papai"? 

Edinho está sendo sabatinado para temas que os marqueteiros entendem como perigosos : tráfico de influência, supostas extorsões de empresários/empreiteiros/prestadores de serviço.

É sabido que Edinho tentará passar a imagem de empresário bem sucedido, de bom desempenho na Comissão de Orçamento, que é outro depois do  acidente automobilístico em Paço do Lumiar.

Edinho copiará Color de Melo : "bateu levou". Será que Dino é besta de se trocar? O problema é o Facebokk. Edinho foi orientado inicialmente a tentar polemizar com Dino nas redes sociais.

Anotem o dito.

EDINHO LOBÃO O CANDIDATO ONLINE

A candidatura de Edinho Lobão estava programada antes mesmo da renúncia de  Luís Fernando. As cirurgias de hérnia em São Paulo, foram justificativas para preparar Edinho para as entrevistas. 

Edinho Lobão só dá entrevistas por telefone. Quatro marqueteiros monitoram suas falas, mas quando ele se solta vem merda. A proposta de implosão de Pedrinhas foi uma destas. Dai em diante só o que está escrito. 

Edinho vem sendo preparado há duas semanas, mas não está sendo fácil para a equipe de marqueteiros. "Ele é teimoso, não segue as orientações. O mais difícil é tirar este ar de superioridade, a postura de playboy", disse um dos marqueteiros.

Edinho o candidato "online".

EDINHO LOBÃO SUB-PRODUTO DO SANEISMO MANDA ESPALHAR QUE TEM 1 BILHÃO PARA GASTAR NA CAMPANHA

Edinho Lobão mostra a fragilidade de sua candidatura a cada declaração. "Trinta Por Cento" em entrevista a Folha de São Paulo disse que "não é continuação" do sarneismo, que vai se apresentar como o candidato da mudança, que não é subserviente, que é experiente e coisa e tal.

Edinho Lobão é como muitos um sub-produto do sarneísmo. A diferença é que fez fortuna a sombra do poder, traficando influência e segundo jornais locais extorquindo empresários/empreiteiros/prestadores de serviços. Dá postura pessoal/profissional o apelido de Edinho 30%.

A candidatura de Edinho Lobão é uma piada de mau gosto, um deboche para com o povo do Maranhão. Como acreditar que um playboy prepotente/irresponsável, mudou pelo simples fato de presidir a Comissão de Orçamento do Senado, quando seu histórico depõe em contrário . 

Edinho Lobão não empolgou a classe política, é motivo de repúdio para a esmagadora maioria dos maranhenses. O grupo Sarney tenta equacionar de todas as formas uma honrosa derrota, sem gastar como s candidatos à governador/senador/deputados. Como dizem : "antes da morte sempre tem uma melhora".

O anúncio de que Edinho Lobão teria 1 bilhão para, gastar é marketing de quem pensa extorquir os empresários, prestadores de serviços, industriais ligados ao setor elétrico comandado pelo Ministro Edson Lobão. Dizem que os doadores de campanha estão fugindo de Edinho, como o diabo foge da cruz.

Tirem isso daí. Respeitem o povo do Maranhão. Não debochem do eleitorado com um playboy como candidato a governador. O que arrasa com a candidatura de Edinho Lobão e o histórico limpo, horando, responsável, de resultados positivos do ex-pré-candidato Luís Fernando Silva. Quanta diferença. 

Olha o playboy em declaração. Não fala nada com nada. Edinho diz que se preparou para ser governador há 50 anos. Como se ele diz ter 47? Escutem o besteirol que emana da boca de Edinho. Edinho é uma pida de mau gosto.


EQUAÇÃO POLÍTICA GOVERNISTA : FALTA DE APOIO DO GOVERNO + CANDIDATURA DENOREX DE EDINHO = FLUXO ELEITORAL PARA DINO

A permanência de Roseana Sarney isolada no governo, sem dar apoio a classe política, soma-se a candidatura denorex de Edinho Lobão- aquela que parece, mas não é, leva o resultado da equação política para fluxo favorável a Flávio Dino.

Em linguagem popular : "é tempo de murici"- aquele em que cada um cuida de si". Prefeitos/deputados/lideranças começam a mudar do amarelo da renúncia de Luís Fernando, para o vermelho da certeza do governo de Flávio Dino.

Os camaleões sarno-dinista- metade Sarney, metade Dino movimentam-se sigilosamente. Dino aceita-os camuflados, posto que as claras descaracterizariam o discurso de mudança. Roseana Sarney os quer longe das verbas dos Leões.

No plano federal o encontro das grandes esferas de poder- partidos, candidatos a presidência, ministros, candidatos ao governo produzem interseções- aquela área favorável aos que se chocam, com reflexos na candidatura de Flávio Dino. 


Dino já é tratado como governador em Brasília. Todos os candidatos a Presidência da República tem interesse em fazer alianças com Dino no Maranhão. A disposição facilita a liberação das alianças políticas. Falta só pouquinho para encaixar o "todo". 


Na montagem da chapa de Flávio Dino o candidato a vice-governador não está definido. O PSDB se insinua com o 3º maior tempo de televisão. O PT- 2º maior tempo de propaganda eleitoral marcou encontro neste domingo. O PDT fica como noiva no altar.

Antes de escolher Dino tem que raciocinar, senão quebra tudo que já foi edificado. Ele tem que escolher entre tempo de televisão e a palavra empenhada. Dino pode também conseguir declaração do PDT pela unidade de sua eleição. Aí fecha.

Vamos aguardar, para depois raciocinar.



HISTÓRICOS DO PDT VÃO PARA JUSTIÇA : ESCOLHA DO VICE DEVERIA TER ACONTECIDO EM CONVENÇÃO

O "decreto" de Weverton Rocha(PDT) que escolheu Márcio Honaiser vice de Dino, tem o objetivo de fortalecer a "tesouraria" de sua candidatura a deputado federal.

Deoclides Macedo, Sandra Torres, Moacir Feitosa protestaram retirando-se da reunião da direção do PDT, sob a alegação de que aquela não era a instância própria para decisão.

Rocha teria quebrado os procedimentos estabelecidos no Regimento Interno do PDT, que determina serem as convenções partidárias as instâncias para decidirem sobre escolhas de candidatos.

O raciocínio que derruba a escolha de Márcio Honaiser é perfeito, tem fundamento jurídico. Históricos, geográficos, topográficos do PDT ameaçam ir para a Justiça contra o "decreto" de Rocha.  

Flávio Dino tal qual Pilatos perguntou à Márcio Honaiser:

- Tu és o vice?

Weverton Rocha tomou a palavra e disse:

-Tu é quem diz.

Márcio Jerry vendo a possibilidade de ser injustamente chamado de Barrabás, diante da crucificação de Flávio Dino recomendou :

- Manda para o colegiado do nosso arco de aliança aprovar. Isso nos livra de julgamentos presentes/passados/futuros.

Agora a Justiça dos homens deverá ser acionada. Como diz o ditado popular : "A Justiça dos homens é falha, mas a de Deus não". Flávio é chamado de professor de Déus. 

Logo próximo da Semana Santa todo esse imbróglio. Uma pesquisa qualitativa/quantitativa não teria resolvido/justificado a escolha? Porque transformar Dino em Pilatos e Cristo?   



11 de abril de 2014

FLÁVIO DINO JÁ É PODER : ONDE HÁ PODER, HÁ RESISTÊNCIA E O PDT É A PRIMEIRA DE UMA SÉRIE

A família Sarney "jogou a toalha". O objetivo é passar a impressão de que não perdeu. José Sarney nas lidas do poder aprendeu por osmose- passagem de substâncias através membranas, os ensinamentos de Foucaoult :

"onde há poder, há resistência, não existe propriamente o lugar da resistência, mas pontos móveis/transitórios que se distribuem por toda estrutura".

A Sarney no governo enfraquece a inevitável  procissão na direção de Dino, quando o "cheirando a poder" for o principal inquilino do dos Leões.  Por enquanto apostam nas prováveis cisões nas fileiras dinistas.

Sarney sabe que Dino "é o poder em transição", e "onde há poder, há resistências". A primeira foi gerada na discussão da vaga de vice-governador, prometida ao PDT desde a eleição de 2012. É só o começo. 

O perigo é florescer dentro das oposições um arco de oposição à Flávio Dino. Algumas flechas já estão dispostas nas cordas deste arco. PSDB,PPS estão a espera do PDT/SDD. Só falta um bom arqueiro, daqueles que sabem que :

"A palavra é como a flecha, tem que atingir o centro do alvo".

Apesar de ser "o poder em transição", Flávio Dino não tem a habilidade do exercício do poder. Nada que o próprio exercício do poder não resolva. O problema são tutores que já exercerem o poder de forma incorreta.

Flávio Dino tem que saber administrar a expectativa de poder. A "toalha no chão" da família Sarney, pode ser o sabão para Flávio Dino cair. Nesta questão do PDT, Dino escorregou. Mas como diria João do Vale :

"Escorregar não é cair é um jeito que o corpo dá". Dino tu não "pisa na fulô ".

  


O CALDO ENTORNOU NA PANELA DO PDT : HONAISER OU NADA

O caldo entornou na panela do PDT. Os pedetista-lupista comandados por Weverton Rocha dizem : "Honaiser ou nada". Os históricos preferem Deoclides Macedo, os geográficos Rosângela Curado, os topográficos descrevem Sandra Torres como a melhor colocada.

Flávio Dino prefere Elisiane Gama. A "irmazinha" fechava a cabeça da chapa, penetrando em dois nichos eleitorais decisivos : feminino/evangélico. Na impossibilidade de Gama, novamente o Pastor Porto(PPS) como resgate da parceria com o ex-governador Jackson Lago.

Agora imagina se o PT entra na "brigalhada" pela vaga de vice-governador? Flávio Dino cheira o doce perfume do poder. Por onde passa é reverenciado por 37 entre 36 pedetista(PDT); 41 entre 40(PSB) socialistas; 14 entre 13(PT) petistas. Entre os comunistas é Déus na terra.

Em 1965 Sarney tinha esse mesmo cheiro. Depois, segundo o deputado Domingos Dutra virou catinga. Os maranhenses na sua maioria descendentes de negros/índios classificam os odores do corpo como "pixé", "budu", "morrinha", "inhaca". Mas no começo tudo são flores.

Enfim é sexta-feira.

"As flores tem cheiro de morte/as flores de plástico não morrem/ há flores cobrindo o telhado/debaixo do meu travesseiro/há flores por todos os lados/ há flores em tudo que vejo/ as flores de plástico não morrem/ olhei até ficar cansado de ver meus olhos no espelho/chorei por terem despedaçado as flores que estão no canteiro".



Em homenagem ao gênio literário de Charles Baudelaire na obra "As Flores do Mal" : 

As Litanias de Satã.

Ó tu, o Anjo mais belo e também o mais culto,
Deus que a sorte traiu e privou do seu culto,
Tem piedade, ó Satã, desta longa miséria!

Ó Príncipe do exílio a quem alguém fez mal,
E que, vencido, sempre te ergues mais brutal,
Tem piedade, ó Satã, desta longa miséria!

Tu que vês tudo, ó rei das coisas subterrâneas,
Charlatão familiar das humanas insânias,
Tem piedade, ó Satã, desta longa miséria!

Tu que, mesmo ao leproso, ao paria infame, ao réu
Ensinas pelo amor às delícias do Céu,
Tem piedade, ó Satã, desta longa miséria!

Tu que da morte, tua velha e forte amante,
Engendraste a Esperança, - a louca fascinante!
Tem piedade, ó Satã, desta longa miséria!

Tu que, mesmo ao leproso, ao paria infame, ao réu
Ensinas pelo amor às delícias do Céu,
Tem piedade, ó Satã, desta longa miséria!

Tu que da morte, tua velha e forte amante,
Engendraste a Esperança, - a louca fascinante!
Tem piedade, ó Satã, desta longa miséria!

Tu cuja larga mão oculta os precipícios,
Ao sonâmbulo a errar na orla dos edifícios,
Tem piedade, ó Satã, desta longa miséria!

Tu que, magicamente, abrandas como mel
Os velhos ossos do ébrio moído num tropel,
Tem piedade, ó Satã, desta longa miséria!

Tu, que ao homem que é fraco e sofre deste o alvitre
De poder misturar ao enxofre o salitre,
Tem piedade, ó Satã, desta longa miséria!

Tu que pões tua marca, ó cúmplice sutil,
Sobre a fronte do Creso implacável e vil,
Tem piedade, ó Satã, desta longa miséria!

Tu que, abrindo a alma e o olhar das raparigas a ambos
Dás o culto da chaga e o amor pelos molambos,
Tem piedade, ó Satã, desta longa miséria!

Do exilado bordão, lanterna do inventor,
Confessor do enforcado e do conspirador,
Tem piedade, ó Satã, desta longa miséria!

Pai adotivo que és dos que, furioso, o Mestre
O deus Padre, expulsou do paraíso terrestre
Tem piedade, ó Satã, desta longa miséria!

~*~

Oração

Glória e louvor a ti, Satã, nas amplidões
Do céu, em que reinaste, e nas escuridões

Do inferno, em que, vencido, sonhas com prudência!
Deixa que eu, junto a ti sob a Árvore da Ciência,

Repouse, na hora em que, sobre a fronte, hás de ver
Seus ramos como um Templo novo se estender!

Charles Baudelaire

FAMEM CONFIRMA 2º CONGRESSO ESTADUAL DO MUNICIPALISMO

A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) confirmou a realização do 2º Congresso Estadual do Municipalismo Maranhense. O pres...