"Podem amassar uma ou dois flores, mas não podem impedir a chegada da primavera"(Che Guevara). A primavera está associada por analogia a renovação da fauna e da flora política.
O que temos de autêntico, genuíno no Maranhão? A Balaiada com o Negro Cosme . Da Balaiada restou a palavra "negrada" que derivou para "negada", sempre associada a movimentos do povo.
A Primavera Política no Maranhão cheira a renovação de práticas. Jovens pedem para falar, ensinando os governantes com a transparência própria do irredentismo(ato de libertar-se) juvenil.
O contraditório é que Roseana Sarney doa as sementes superfaturadas nos municípios, mas é Flávio Dino quem colhe os bons frutos da "Nova Estação", da chegada da "Primavera Política".
Flávio Dino se reproduz em cada gesto ousado, em cada frase dos jovens no estado inteiro. Dino virou legenda, marca da irrefreável mudança política entre os rumores do espaço "azul vibrando".
É este o inexorável(que não se corrompe) momento político. Roseana Sarney expressão maior do sarneísmo começou a murchar. O momento político é da "Geração Primavera no Maranhão".
Primavera de Praga, Primavera na Itália, Primavera Árabe e finalmente a Primavera do Maranhão. De um lado governantes inescrupulosos/ demagogos dispostos a tudo, do outro o povo ainda mais disposto.
Avante! "A liberdade é o sol que nos dá vida"(Hino do Maranhão).
Entre o rumor das selvas seculares,
Ouviste um dia no espaço azul, vibrando,
O troar das bombardas nos combates,
E, após, um hino festival, soando.
Estribilho
Salve Pátria, Pátria amada!
Maranhão, Maranhão, berço de heróis,
Por divisa tens a glória
Por nome, nossos avós.
II
Era a guerra, a vitória, a morte e a vida
E, com a vitória, a glória entrelaçada,
Caía do invasor a audácia estranha,
Surgia do direito a luz dourada.
III
Quando às irmãs os braços estendeste,
Foi com a glória a fulgir no teu semblante
E foi sempre envolta na tua luz celeste,
Pátria de heróis, tens caminhado avante.
IV
Reprimiste o flamengo aventureiro,
E o forçaste a no mar buscar guarida
Dois séculos depois, disseste ao luso:
- A liberdade é o sol que nos dá vida.
V
E na estrada esplendente do futuro,
Fitas o olhar, altiva e sobranceira,
Dê-te o porvir as glórias do passado
Seja de glória tua existência inteira.