Os dois principais grupos políticos no estado movimentam-se em órbitas diferentes. Em rotação(ao redor de si) Roseana Sarney consolida a escolha de Luís Fernando Silva. Em translação(ao redor do "Sol) Flávio Dino esforça-se para manter a dianteira.
Roseana Sarney mudou o eixo, abandonou o discurso do desenvolvimento. Refinaria, gusseria, aciária tudo ficou no "Farias". Sarney esperto autorizou para "ontem" o pé na "estrada".
O anúncio governista de futuros 500 Kilômetros em pavimentação é burro, esquece os mais 700 Kilômetros executados pelo ex-Secretário de Infra Estrutura, Max Barros.
Os sarneistas deixam escapar a oportunidade do discurso da probidade na aplicação dos recursos públicos. Foram mais de 100 licitações sem denúncia de malversação na gestão de Max Barros.
Os dinistas inauguram os "Diálogos pelo Maranhão". A discussão de um "novo ciclo econômico com justiça social", tendo como eixos democracia, igualdade e desenvolvimento.
Os "Diálogos pelo Maranhão" poderiam ser delimitados com o tema "Mudança Estrutural da Esfera Pública". É primordial despertar na população maranhense o interesse pelas questões públicas.
Os "Diálogos pelo Maranhão" teriam de ser dialéticos(tese, antitese e síntese). Proposto de forma sectária e preconcebida não inauguram nada de novo. A extensa pauta já vai pronta.
Era preciso munir o povo de conhecimentos sobre a discussão; ser abastecido de informações das bases; estabelecer padrões para o engajamento comunitário não se perder no sentido eleitoreiro.
Os "Diálogos" prontos, preparados para discussão descem "redondo" como Skol. O problema é o povo sair embriagado, chamando "Jesus" de Flávio Dino ou de "meu louro".