COM MEDO DE SER VAIADO HOLANDINHA NÃO COMPARECE A ABERTURA DO CARNAVAL

Seriam religiosos os motivos da ausência do prefeito Edvaldo Holanda Junior, o Holandinha da solenidade de abertura do Carnaval de São Luís 2013? É claro que não.

Holandinha faz coisas que enrubescem do mundano Rubens Junior as crentes-Gabrielas - aquelas que cantam nos trios elétricos de Fortaleza : "Eu nasci assim, eu cresci assim, eu vou ser sempre assim, Gabriolanda".

Holandinha com medo de ser vaiado mandou seu "Chiquinho Escórcio"(Roberto Rocha). Holandinha foi informado que sua presença na abertura do carnaval, levaria o público ao destempero.

A orientação não partiu de Holandão, que argumentou pela presença do filho Holandinha até a entrega das chaves da cidade, como fazia o finado Jackson Lago, para depois sair de São Luís .

A decisão foi tomada por Flávio Dino, que  temia "a primeira vaia" na abertura do carnaval até mais do que Holandinha.  Dino antevia que o eco do escárnio popular antingiria sua candidatura ao governo em 2014.

A decisão é mais uma burrice política de Flávio Dino. Roseana Sarney reina sozinha na Praia Grande, Deodoro, Vila Gracinha, Madre Deus, nos "inferninhos" da periferia e zona rural de São Luís.

A perda  deste importante espaço-momento político para Roseana Sarney, repete os erros da oposição no passado. O grupo Sarney ganhou espaços políticos na "Ilha Rebelde", conquistando espaços da cultura popular. Haja Deus.

HAJA DEUS
(O HINO)

GRESS – FLOR DO SAMBA - 1979
Compositor: Chico da Ladeira e Augusto Tampinha

Para o amigo Isaías Pereirinha

Haja Deus quanta beleza
A flor do samba vem mostrar
São festejos e motivos
Da cultura popular
Haja Deus...

O amo canta
Uma toada pro guarnicê
Matraca toca boi dançando até o amanhecer
Salve o divino ô salve o Divino, meu imperador
Ao som das caixas pedindo esmola e amor

Meu boi bumbá
Bumba meu boi
Meu cazumbá onde é que foi

O carnaval é a festa maior
Tem colombina ô tem dominó
No jogo do baralho
Quem se espanta é o fofão ôlálá
Chegou cruz-diabo coma lança na mão
Ô ô ô ô ô ô
O negro canta em dialeto
Lá na casa de nagô
Tambou rufou é mina, o terreiro empoeirou

Tambor de criola
Na avenida a tocar
E a negra velha
Sai dançando o pungá

A rabeca dá cadência ao contrapasso
Na baixada o lamento ecôou
São Gonçalo é festa religiosa
Pela-porco de Rosário
Foi a França que exportou

Cavala-canga
Curupira e Perêrê
É tarde eu já vou indo
Vou dançar o lê lê lê