Uma discussão estéril, desfocada, intencional pulula nos blogs de São Luís. É sobre a origem das relações parentais dos futuros secretários do município de São Luís com a classe política.
Os tolos perdem tempo tentando estabelecer vínculos diretos ou por afinidade parental . Tal relação ganhou formas tão bem articuladas que superam amadorismo do transnepotismo.
É importante na genealogia(origem) deste secretariado entender estes mecanismos, usando o método indutivo(particular para o geral) nas indicações e o dedutivo(geral para o particular) para as conclusões.
Qualquer interessado em filosofia sabe que o método indutivo não produz novos conhecimentos- são essas ligações que todos em São Luís sabem a respeito dos Holandas com Roberto Rocha, de Roberto Rocha com os empresários de transportes coletivos.
O método dedutivo usa a história política , "janela" ou vivência para ir além do "eu sabia, mas não tinha me tocado". Assim é possível entender a nomeação da empresária Miriam Aguiar para SMTT, sob o auspício secreto de Roberto Rocha entre outras nomeações.
Nada que escrevo é gratuito, a soldo, sem pesquisa ou estudo. Em Microfísica do Poder(Michel Foucault, 23a Edicação, Editora Graal, página 15 e seguintes) aprendi que a genealogia trabalha com "pergaminhos embaralhados, riscados várias vezes reescritos".
A genealogia exige, a minúcia, material acumulado durante a vida, uso e apuro de pequenas verdades relegadas por método severo, pautado na independência do pensamento político e compromisso de mostrar o conteúdo velado(escondido) na informação.
Quanto a pesquisa sigo os passo de Friedrich Nietzsche que ensina em Genealogia da Moral : "Procurar tal origem é tentar reencontrar o que era imediatamente, o aquilo mesmo de uma imagem exatamente adequada aos fatos".
Não é inteligente perder tempo com laços parentais. Diferentemente devemos não tomar "por acidental todas as peripécias que puderam ter acontecido, todas as astúcias, todos os disfarces".
"É preciso tirar todas as máscaras para desvelar enfim uma identidade primeira". O uso de máscaras é regra na "República dos Holandas". As nomeações ocorrem no Reveillon, portanto dispomos de quase um mês para o "desvelar".
