Está em curso o surgimento de proposta de governo pactuada entre as oligarquias rurais. Roberto Rocha articula o pacto do "governo das famílias rurais". Tais famílias se perpetuam nas prefeituras com projeção de pelo menos por vinte anos.
O movimento oligárquico-rural é forte no estado todo. No Leste do Maranhão(Coutinhos/Marinho em Caxias, Leitoas/Waquim/Almeídas em Timon). No Sul(Rochas/Coelhos/Martins) se digladiam em torno de Sarney e Flávio Dino.
O surgimento de um governo pactuado pelas oligarquias rurais se articula celeremente das cidades de grande para médio porte. Matões(Suely, Rubão e Rubinho Pereira), Chapadinha(Belezinha, Izamara ex-esposa de Luís Rocha Filho, eleito prefeito de Balsas).
Nos grotões maranhense o fato repete-se quase sempre em torno da família Sarney. Tem uma ala mais forte comandada por Roseana Sarney, outras duas alinhadas a Fernando ou Zequinha Sarney e uma quarta ligada a Lobão.
A estratégia oligárquica rural cresce como os evangélicos entre os católicos-apostólicos romanos. A oligarquia urbana representada por Sarney dá seus primeiros vagidos. A derrotas só não foram maiores pela reação de Filuca em Pinheiro.
A emanação mefítica de ambas estruturas(oligárquica urbana e oligarquica rural) é originada de matérias pútridas e influência de forma deletéria qualquer governo que se proponha a mudanças. É isso que queremos depois de tanto tempo de lutas?
São Luís tem a responsabilidade de alertar o Maranhão. Votar em João Castelo para prefeito de São Luís em 2012, é a melhor forma de não repetir o erro de ter votado em José Sarney para o governo em 1964. O tempo e as eleições dirão se tenho ou não razão.