12 de outubro de 2012

DIA DAS CRIANÇAS : O NASCIMENTO DAS OLIGARQUIAS RURAIS.

Está em curso o surgimento de proposta de governo pactuada entre as oligarquias rurais. Roberto Rocha articula o pacto do "governo das famílias rurais". Tais famílias se perpetuam nas prefeituras com projeção de pelo menos por vinte anos.

O movimento oligárquico-rural é forte no estado todo. No Leste do Maranhão(Coutinhos/Marinho  em Caxias, Leitoas/Waquim/Almeídas em Timon). No Sul(Rochas/Coelhos/Martins) se digladiam em torno de Sarney e Flávio Dino.

O surgimento de um governo pactuado pelas oligarquias rurais se articula celeremente das cidades de grande para médio porte. Matões(Suely, Rubão e Rubinho Pereira), Chapadinha(Belezinha, Izamara ex-esposa de Luís Rocha Filho, eleito prefeito de Balsas).

Nos grotões maranhense o fato repete-se quase sempre em torno da família Sarney. Tem uma ala mais forte comandada por Roseana Sarney, outras duas alinhadas a Fernando ou Zequinha Sarney e uma quarta  ligada a Lobão.

A estratégia oligárquica rural cresce como os evangélicos entre os católicos-apostólicos romanos. A oligarquia urbana representada por Sarney dá seus primeiros vagidos. A derrotas só não foram maiores pela reação de Filuca em Pinheiro.

A emanação mefítica de ambas estruturas(oligárquica urbana e oligarquica rural) é originada de matérias pútridas e influência de forma deletéria qualquer governo que se proponha a mudanças. É isso que queremos depois de tanto tempo de lutas?

São Luís tem a responsabilidade de alertar o Maranhão. Votar em João Castelo para prefeito de São Luís em 2012, é a melhor forma de não repetir o erro de ter votado em José Sarney para o governo em 1964. O tempo e as eleições dirão se tenho ou não razão.



GOVERNO DE ROSEANA SARNEY : DISTÂNCIA ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA

Roseana Sarney noticia por meio dos seus xerimbabos(animais de estimação) que o governo vai tratar indistintamente os prefeitos eleitos ou reeleitos. Contudo a distância entre a teoria e a prática é quilométrica.

Sugiro imaginar a relação do próprio Secretário de Assuntos Políticos- Hildon Rocha e sua esposa no trato com Cabão, o prefeito reeleito de Cantanhede. Na recente eleição em Cantanhede ocorreram até tiroteios.

Crer no apoio institucional gratuito do governo é crer em "Mamãe Noel". Hildon Rocha perdeu a eleição para Cabão em Cantanhede. De forma dissimulada judicial fará tudo para tirar Cabão da Prefeitura.

Leiam abaixo a conversa "enfiada" do Secretário de Articulação Política Hildon Rocha . Será que não tinha outro Secretário de Governo para fazer o anúncio ou Sérgio Macedo já não comunica mais nada?

- Aos prefeitos eleitos e também aos reeleitos, a Governadora deseja êxitos e reafirma o propósito de continuar as parcerias institucionais que estão em execução nos quatro cantos do nosso Estado nas áreas da infraestrutura, saúde, educação, produção, esporte, lazer, meio ambiente e cultura . 
  
 

PRA FAZER A GRANDE MUDANÇA POLÍTICA NO MARANHÃO

Pra fazer a grande mudança política do Maranhão é preciso mais do que 40 prefeitos. Pra fazer a grande mudança política no Maranhão é preciso livra-nos da mentalidade oligárquica que nos oprime há 100 anos.

Roberto Rocha candidato ao cargo de vice-prefeito na chapa de Holandinha, debaixo da "sovaqueira" de Flávio Dino a direita faz moldura com o irmão prefeito eleito de de Balsas, Luís Rocha Filho.

 O quadro das dinastias rurais que querem implantar sob o signo da mudança é preocupante. José Sarney aureolado pela "Geração dos Poetas" manda há 50 anos, imaginem várias oligarquias protegidas por togas.

Durante 50 anos a luta foi contra uma família. Agora são várias oligarquias com origem rural. Essa reunião é o prenúncio do "Império do Mal", embora muitos dos que participaram não se deram conta.

No meio da campanha de prefeito a pauta das eleições ao governo não é só despropositada e intempestiva. É acima de tudo contraditória partindo daquele que se propõe a banir o culto a personalidade.  

Flávio Dino as vésperas do "Dia das Crianças" esqueceu de tudo. A vontade de ser governador virou uma obsessão, o lado humano do ser político o fez perder a memória e o "sorriso puro de menino". 

Vargas Lhosa em "Peixe na Água" não poupa os correligionários- “ uma pequena corte ou séquito de parentes, amigos e protegidos se apresentavam como dirigentes populares, trocando de ideologia e partido como quem muda de camisa”.