25 de maio de 2012

DINO AMADURECE COMO LÍDER E NÃO RESPONDE AS PROVOCAÇÕES DA SARNA

“Quem define o nosso tempo é a posição do nosso partido e dos aliados, que valorizamos e respeitamos. E há um calendário legal a ser seguido. Em síntese, nosso tempo não é definido pelos nossos adversários, e sim pelos nossos aliados e pelo dialogo com o povo, na hora própria”(Flávio Dino).

Essas são as declarações sensatas de um líder maduro, que se prepara para dirigir os destinos do Maranhão. O respeito a posição dos correligionários não o distância dos aliados. A sapiência de enxergar a existência de um calendário eleitoral(1° e 2° turno) e a resposta cortante aos adversários.

"Nosso tempo não é definido pelos nossos adversários, e sim pelos nossos aliados e pelo diálogo com o povo na hora própria". Quem pensou em disseminar intrigas nas oposições, proporcionou declarações que aglutinam partidos, líderes e o povo.

tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;

Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;

Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;

Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;

Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;

Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?

Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.

Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.

Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;

E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.

Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.

O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.

Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.

Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.

Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.

Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.

Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.

Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?

Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?
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Esdras Neemias Ester Jó Salmos Provérbios Eclesiastes Cânticos Isaías Jeremias Lamentações Ezequiel Daniel Oséias
Joel Amós Obadias Jonas Miquéias Naum Habacuque Sofonias Ageu Zacarias Malaquias
Mateus Marcos Lucas João Atos Romanos 1 Coríntios 2 Coríntios Gálatas Efésios Filipenses Colossenses 1 Tessalonicenses 2 Tessalonicenses
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 Eclesiastes 3
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar.


Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;

Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;

Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?

Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.

Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.

Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;

E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.

Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.

O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.

Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.

Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.

Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.

Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.

Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.

Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?

Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?
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tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;

Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;

Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;

Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;

Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;

Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.

Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?

Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.

Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.

Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;

E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.

Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.

O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.

Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.

Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.

Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.

Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.

Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.

Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?

Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?
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S.LUÍS 2012: O SILÊNCIO AMADURECE A TESE DE ELEIÇÃO PLEBISCITÁRIA

O corpo político do grupo Sarney tenta recuperar-se do movimento capitaneado por João Castelo, que colocou o ex-governador José Reinaldo no centro das articulações para o biênio 2012/2014.

Setoristas responsáveis pela programação e execução de estratégias de mídias do governo, tentam arrancar qualquer declaração contrária a "coligação das oposições" do Presidente da Embratur, Flávio Dino.

Surpreendidos pela ação estonteante pensada "a três", o governo cria falsa versão política da "Hidra de Lerna". Segundo a mitologia grega, para cada cabeça do "monstro" esmagada nasciam outras em o dobro.

Como Hércules, Flávio Dino é solicitado para sufocar o movimento que começou no PSDB, mas já contagia o PSB, PPS e  PDT. A Hidra de Lerna tinha o corpo de dragão e nove cabeças de serpentes, mas em nada se parece com  o lúcido movimento que coliga as oposições.

Este monstro que habita os porões do Palácio dos Leões, tenta maldosamente engendrar simulacro entre as oposições. A Hidra de Lerna matava a distancia pelo hálito venenoso. Portanto é preciso muito cuidado com o que se fala.

O silêncio de todos amadurece a tese da eleição plebiscitária em São Luís. De um lado os que estão contra Sarney e a favor de mudar o Maranhão a partir de 2012, do outros os dragões com várias cabeças de serpentes, que fazem o jogo do mando da família Sarney.



CONTAS, CONTOS E DESENCONTROS DE UM TRIBUNAL COM O NOME ROSEANA SARNEY

O Presidente do Tribunal de Contas do Maranhão, Edmar Cutrim, a exemplo do irmão, Raimundo Freire Cutrim, exerce com zelo as suas funções judicantes. O problema é a composição histórica do órgão pautada em critérios vitalícios, hereditários e políticos.

Dia destes anunciava-se antes de julgamento, o pedido de vista de um conselheiro em um processo de prestação de contas. O fato se concretizou na forma cantada pelo ex-prefeito enrolado, que ganha folego em nova empreitada.

No município onde o folgado "Teima" em concorrer, podia-se ouvir o barulho dos foguetes durante a noite e a madrugada do anúncio do adiamento do julgamento. Era "Tum" de foguete prá lá, "Tum" de foguete prá cá. E o povo encharcado no meio dos copos de cachaça.

Certo é que o sobre o local batizado com o nome de Palácio Roseana Sarney, tem contas, contos e desencontros. Vem do município de Pinheiro denúncias do vazamento criminoso, com intenções eleitorais do processo de prestação de contas do atual gestor.

A conduta criminosa, segundo a representação criminal, foi praticada pelo vereador OZIEL ABREU MENEZES, que de forma fraudulenta compulsou e xerocopiou  o Relatório de Prestação de Contas constantes no processo n°5.739/2011 do Tribunal de Contas do Estado.

A representação criminal impetrada não objetiva impedir a fiscalização do cidadão pelos meios legais, entretanto visa apurar a utilização dos meios fraudulentos na obtenção das informações, que tem  antecipado interesse eleitoral, visto que a referida prestação de contas ainda tramita no TCE.

A estratégia de usar de forma fraudulenta  o Relatório de Prestação de Contas do TCE, para formular por intermédio de OZIEL ABREU MENEZES, Ação de Improbidade Administrativa contra o prefeito José Arlindo tem as digitais de FILUCA MENDES.

O TCE não pode servir de trampolim para supostas manobras eleitorais. Inadmissível falar-se de dois pesos e duas medidas. Para "Tum-Tum" o pedido de vista "Teima" em facilitar as condições eleitorais, para José Arlindo o vazamento criminoso é o pretenso caminho no objetivo de cassá-lo.

O desespero de Filuca bateu nas portas do TCE. Ocorre que o Presidente Edmar Cutrim declarou guerra a "politização" dos Relatórios de Prestação de Contas no órgão. "Os conselheiros tem a garantia do pleno exercícios das suas funções, independentemente de pressões e suas origens". 


24 de maio de 2012

BLOG DOS "CARIDOSOS" REPRODUZ IMAGENS PRONOGRÁFICAS DE ADOLESCENTES

O  Blog dos Caridosos atenta contra o Estatuto da Criança e Adolescentes, que criminaliza a exposição de vídeos ou outro registro que contenha cenas de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescentes.

No afã de multiplicar acessos os "Caridosos" expõe duas jovens do Colégio Militar de Bacabal, fazendo strip-tease no banheiro do colégio. O rosto de uma das jóvens fica visível de forma nítida e inconfundível. 

Familiares das adolescentes contataram com o titular do Blog do Cesar Bello, pedindo encarecidas providências contra a exposição por reprodução na postagem do Blog dos "Caridosos". Diante do exposto cabe lamentar a conduta libidinosa como em outras ocasiões.

Fica o apelo das famílias para que voluntariamente seja feita a retirada das imagens reproduzidas. Outrossim aproveitamos para solicitar aos colegas blogueiros limites nas imagens. É preciso saber dosar o que é perfeitamente normal das perversões. 

Eis o que dispões o Estatuto da Criança e Adolescente com a nova redação dada pela lei 11.829, de 2008:

Art. 241. Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)
Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: (Incluído pela Lei nº 11.829, de 2008)

23 de maio de 2012

JOSÉ REINALDO TENTA REORGANIZAR AS OPOSIÇÕES PARA ELEGER FLÁVIO EM 2014

Conversei durante boa parte da tarde com o ex-governador José Reinaldo Tavares. A posse na Secretaria de Governo da Prefeitura Municipal de São Luís é o primeiro passo para reorganizar as oposições em 2014. Flávio Dino continua sendo o centro do projeto político.

José Reinaldo sabe que José Sarney usa e abusa do "dividir para reinar" na Capital. Sarney chegou a confessar para José Reinaldo que ''eles sempre brigam antes, durante e depois das eleições em São Luís. Isso facilita as nossas vitórias nas eleições para o governo".  

José Reinaldo contrariando todas as previsões rompeu com Sarney em 2004. A partir daquele momento mudou todo o curso da história política recente do Maranhão. Pela primeira vez em 50 anos de mando e desmando, José Sarney perdeu a eleição para o governo do Maranhão.

As ambições trataram de minar boa parte dos alicerces edificados por José Reinaldo. O projeto Flávio Dino por pouco não realiza-se em 2010.  As mudanças levaram Dino para o cenário nacional na Embratur. Infelizmente o duro golpe da perda de Marcelo Dino estacaram a escalada vitoriosa.

Flávio Dino foi o primeiro a saber das novas atribuições de José Reinaldo. Dino espera que a intuição do ex-governador, José Reinaldo, esteja no caminho certo. A probabilidade de acerto da tese de José Reinaldo é de 100%.

A reeleição de João Castelo em 2012, é de vital importância para eleição de Flávio Dino em 2014. José Reinaldo assume a Segov como escolha pessoal de Castelo. O objetivo é recompor o cenário, pautando Sarney como o verdadeiro inimigo do povo ludovicense.

A bem da verdade, João Castelo, tem mais de 30 anos de litígio político com a família Sarney. Apesar da urbanidade e convivência institucional, Castelo, nunca tergiversou . O mesmo não se pode dizer daqueles que dos braços de Jackson Lago passaram as "coleirinhas no pescoço" com as iniciais de Roseana Sarney.

O momento é de recomposição e todos(as) são bem vindos neste realinhamento. No encontro com o ex-governador ficou a nítida convicção da sua capacidade e habilidade nesta tarefa. Muitos telefonemas em apoio e a presença de fortes lideranças políticas.

A desenvoltura do deputado Neto Evangelista despertou a atenção dos presentes. A possibilidade de sua licença na Assembleia Legislativa é a senha para Edvaldo Holanda Junior compor como vice na chapa de João Castelo. Ensina a bíblia sagrada "ninguém vai ao pai senão pelo filho".     

DÉCIO SÁ : O HOMEM QUE SABIA DEMAIS

Concomitante a lembrança do brutal assassinato de Décio Sá fica a revolta diante da covardia. O elemento surpresa impede qualquer reação das vítimas nos crimes de encomenda. 

A pistolagem tem componentes psicopáticos marcantes. Frios e calculistas, mandantes e executores não tem limites no planejamento à execução. De sorte que somente por graça divina podem as vítimas sobreviverem.

As investigações nos crimes de encomenda tem sempre indícios de autoria. Geralmente os autores(mandantes/executores) deixam suas digitais na forma de execução.

O número de tiros pode expressar a intensidade do ódio. A ação com aspectos de amadorismo indicam o impulso imediato. A exposição no local do crime permite entender a certeza da fuga com segurança.

A boa ação policial nestes crimes parte da periferia para o centro das ações. Policia de lugar nenhum do mundo consegue elucidar crime de encomenda com a confissão dos mandantes ou executores.

Os indícios surgem pela ligação entre a ação criminosa e os objetivos da execução. As provas podem resultar do nexo de toda a apuração decorrente das investigações policiais.

Portanto "afunilamento" do caso "Décio Sá", significa delimitação do raio das investigações. A prorrogação do Inquérito Policial era esperada. Afinal Décio Sá era um homem que sabia demais.

 



22 de maio de 2012

O ESPAÇO POLÍTICO E A NECESSÁRIA OCUPAÇÃO NO TEMPO HÁBIL

Diz o ditado que em política o "cavalo selado só passa uma vez". As eleições no Maranhão nos últimos 50 anos  ratificam o adágio popular. José Sarney, Cafeteira, Edson Lobão, João Castelo, Jackson Lago são exemplos de cavaleiros políticos que montaram no tempo hábil.

Por outro lado existem aqueles(as) que encontraram selas, arreios e os cavalos domados. Roseana Sarney e Tadeu Palácio caracterizam bem a formação das lideranças, a partir de provetas políticas. José Sarney e Jackson Lago os inseminaram  no espaço político milimetricamente preparado.

As lideranças artificiais são fomentadas dentro dos diversos espaços políticos. As experiência com Roseana Sarney e Tadeu Palácio incentivam novos atores com origem em "barriga de aluguel".  Com os institutos de pesquisa fabricam-se líderes a cada nova  eleição(Cléber Verde, Pinto Itamaraty, Edvaldo Holanda Junior).

A carência de lideranças autênticas nos remonta aos "Messias". Foi assim quando José Sarney destronou Vitorino Freire . Sarney ocupou o espaço político adredemente dividido por imposição do regime militar. Vitorino Freire e Newton Bello foram obrigados a lançarem candidatos, facilitando a ascensão de Sarney ao governo do Maranhão 

Vivemos um momento de profusão de candidaturas a prefeitura de São Luís. A impressão é da constituição de uma girândola político-partidária. Sem a menor preocupação com o preenchimento do espaço político lideranças de provetas, artificiais ou sazonais aventuram-se nas urnas.

Por detrás dessa estratégia divisionista o velho morubixaba espreita a oportunidade de vencer as eleições em São Luís. Tal qual os militares que lhe patrocinaram a ascensão ao governo do Maranhão, José Sarney estimula o distanciamento das oposições do arco de alianças com  João Castelo. 

Sarney tem a exata noção dá importância das eleições para prefeitura de São Luís. Com mais de um milhão de habitantes a "ilha metrópole" é fundamental nas eleições para o governo em 2014. Convite ao raciocínio: O que impede o preenchimento dos espaços políticos na ordem cronológica das eleições 2012/2014?

* girândola é o coletivo de foguetes.

GOVERNO GANHA CORPO, OPOSIÇÃO REUNE PARA ENTREGAR A CAPITAL

ROSEANA SAI DO CASULO 
Com a aproximação das festividades juninas, Roseana Sarney, como de costume começa a sair do casulo. Hoje(22) inicia itinerância por oito municípios do sul do estado(São Félix de Balsas, Loreto, São Raimundo das Mangabeiras, Fortaleza dos Nogueiras, Nova Colinas e Riachão).

O certo que o governo após 17 meses ganha corpo. Não existem obras estruturantes, contudo alguns dos 72 hospitais prometidos em novembro de 2010, finalmente saem do virtual para a real.  Inexistem até o presente momento denúncias expressivas quanto ao uso ou manutenção destes nosocômios.

Estradas interligando povoados e municípios são regularmente inauguradas pela competente ação de Max Barros. O escoamento de mercadorias e a trafegabilidade são componentes básicos para a vida no interior do estado, castigado pelas fortes chuvas que irrigam o solo maranhense.

MUDANÇAS AINDA EM CARÁTER DOMÉSTICO
As mudanças na equipe de governo continuam na sua maioria, acontecendo pelo o critério das ligações domésticas. A presença de Pedro Fernandes na Educação tem forte apelo político. Com certeza a administração de PF tem o alento de dias melhores na pasta da Educação.


OPOSIÇÃO FESTEJA A NOITE COM SARNEY E REÚNE DE DIAS PARA DERRUBAR OLIGARQUIAS
A "oposição de araque" passa as noites de forma festiva e escocesa. Durante o dia reúnem-se para combater as oligarquias. O desgastado discurso do "campo democrático" está minado pelo caráter plebiscitário(Sarney/anti-sarney) nas eleições em São Luís. O resto é conversa para enganar eleitor.

DÉSPOTAS ESCLARECIDOS
O interessante é a composição dos "déspotas esclarecidos". Quem acredita que Roberto Rocha que tem Sarney no DNA não esteja novamente a serviço? O mesmo pode-se falar de Tadeu Palácio, que a poucos dias era Secretário de  Roseana Sarney, ele até hoje usa a "coleirinha preta" no pescoço.

Eliziane Gama recebeu do governo de Roseana Sarney, a bagatela de R$ 500 mil reais a pretexto de custear retiros espirituais. O fato aconteceu na Praça Maria Aragão em 2010 . No mesmo diapasão o jovem presbítero Edvaldo Holanda Junior palmilha seu futuro político.

COZINHANDO O SEGUNDO TURNO 
Nenhum destes candidatos epigrafados tem a menor chance de vencer as eleições na Capital. Esse tal consórcio não estaria sendo ideologicamente financiado pelas oligarquias sarno-dinasta? Afinal para resolver no primeiro turno bastaria não atrapalharem as alianças que foram constituídas nos dois últimos anos.

Washington Oliveira assiste a tudo de cima do muro. Com o governo de Roseana Sarney ganhando corpo e as "oposições" dividindo-se em ilhas eleitorais, fica fácil o prognóstico de um segundo turno bem ao gosto de Sarney . Domingos Dutra o mais pragmático dos oposicionistas diz que não vai se meter.   

21 de maio de 2012

A GREVE É CONSTITUCIONAL, O PROBLEMA É O POVO PAGAR AUMENTO DE TARIFAS

A greve tem sido um instrumento, entre outros, na luta pela conquista de um número crescentes de direitos a que determinada classe ou categoria julga fazer jus. Negá-lo é negar a Constituição Federal que a prevê no seu bojo.

Como forma especifica de reivindicar, a greve somente surgiu na fase capitalista. Como as demais formas de lutas sociais está fundamentada na luta de classe. Desde o momento em que a sociedade dividiu-se em classes, existe a luta de classes.

A partir da Revolução Industrial os capitalistas  perceberam que era mais lucrativo a produção fabril a manufatureira. Em contrapartida, os trabalhadores obtiveram a facilidade de organização, discussão e reivindicação que anteriormente não dispunham.

A luta dos trabalhadores por melhores salários atravessa séculos. O confronto com a necessidade de lucros dos empresários parece longe de trégua.  Salários versus lucros transformam-se em lide, a espera de soluções consensuais nem sempre possíveis.

A greve dos Rodoviários em São Luís está dentro deste modelo. A diferença é que os empresários de transportes coletivos estão irmanados com os rodoviários. Ambas as categorias esperam desde sempre o aumento dos preços das tarifas  dos coletivos.

A Prefeitura de São Luís ao que parece reconhece a greve como legitima, mas descarta qualquer aumento das tarifas como forma de mediar o conflito entre empresários e rodoviários. Em síntese a greve é constitucional, o problema é querer que o povo pague através da majoração das tarifas.

A cidade parece escutar a composição "No dia em que a Terra Parou" de Raul Seixas.


NOTÍCIAS PLANTADAS : O FAUSTO, O ASNO E OS MORCEGOS DE SANTA QUITÉRIA

Contrariando todos os fundamentos do bom jornalismo foi plantada falsa informação no jornal o Estado de São Paulo. A notícia sob o título "Morcegos Paralisam Fórum de Santa Quitéria", distorce a necessária e emergente reforma, ampliação, desinfecção química, bacteriológica e fungicida do Fórum de Santa Quitéria.

Insinua maldosamente o articulista do "Estadão, Fausto Macedo, que a obra no Fórum de Santa Quitéria teria sobrepreço com dispensa de licitação injustificada . Nas pegadas da boa prática jornalística o titular do Blog do Cesar Bello buscou ouvir o Tribunal de Justiça do Maranhão, constatando em contrário. 

Consta em Processo Administrativo n° 11285, que a intervenção no Fórum de Santa Quitéria tem caráter emergencial. A possível ocorrência de Histoplasmose (doença respiratória aguda) decorre das insuportáveis dezenas de quilogramas, de excrementos de milhares de morcegos frugívoros que habitam o Fórum da Comarca de Santa Quitéria.

Foram consultadas 3 empresas para proceder a intervenção, com base na planilha orçamentária elaborada pela Diretória de Engenharia do TJ a partir do Projeto Básico no valor de R$ 490.484,05. Habilitaram-se G. A Brito ( R$ 597.480,67 ), J.R. Vale Serviços LTDA ( R$  641.679,52 ) Pérgamo Construções LTDA ( R$ 688.140,13).

Todas as empresas consultadas, apresentaram valores superiores ao orçamento básico elaborado pelo TJ, que oscilaram entre 21,81 a 40,30% sobre a expectativa inicial. O TJ-MA ao elaborar seu orçamento considerou os critérios do SINAPI, em condições que de fato, não contemplam situações em áreas infestadas por morcegos.

Fatores que vão desde a reforma e ampliação do Fórum de Santa Quitéria as técnicas e cuidados especiais de desalojamento das colônias de morcegos, considerando-se as disposições do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais, impedem que os preços possam ser referenciados aos serviços comuns de intervenção, reforma, acabamento de edificações padrões sem as condicionantes epigrafadas.

A complexidade do tratamento ao problema, com riscos de saúde aos servidores e jurisdicionados, além da comunidade como um todo, não poderia ser vista pelo Tribunal de Justiça de outra maneira senão a da responsabilidade, celeridade e extremo profissionalismo, atacada com ação emergencial, prevista e amparada na legislação vigentes.

Os investimentos financeiros guardam paridade com os menores preços praticados no mercado. Os procedimentos emergenciais não deixam de levar em conta propostas de vários fornecedores especializados e aptos a executarem com rapidez e proficiência as atividades planejadas para resolverem esse grave problema da Comarca de Santa Quitéria.

A falta de profissionalismo na matéria do jornal "O Estado de São Paulo", assinada por Fausto Macedo faz lembrar "O Doutor Fausto. O Homem e o tempo do Homem" de Thomas Man. Nesta obra aprendemos que o homem não vive somente a vida individual e que a ninguém é dado o direito de julgar de forma absoluta distanciado dos fatos.

Fausto Macedo não está só nesta tentativa de enxovalhar a atual administração do TJ. Algum "Asno" contrariado e afetado diante da forma dinâmica, competente e em respeito aos princípios da probidade administrativa forneceu-lhe os fatos na forma distorcida e capciosa. Somente os morcegos de Santa Quitéria podem entender as razões de tanta contrariedade.

20 de maio de 2012

SERÁ QUE ELES CUMPREM 50% DO QUE ESCRVEM EM SEUS MANUAIS?

 

Ética jornalística: uma reflexão permanente

Eurípedes Alcântara, Diretor de Redação de VEJA
 
“A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Entrevistar o papa não nos faz santos. Ter um corrupto como informante não nos corrompe.”

VEJA nunca permitiu que suas páginas fossem usadas para outro fim que não a busca do interesse público. Sempre que uma denúncia é publicada, alguém ganha e alguém perde. Um ministro cai e outro ministro sobe. Um grupo político é prejudicado e outro grupo político é beneficiado. São consequências normais da divulgação de fatos verdadeiros. Em nosso trabalho cotidiano, essas circunstâncias são tão naturais para nós que nos dispensamos de discuti-las. Mas temos de concordar que as pessoas não diretamente envolvidas em nosso trabalho possam, de boa-fé, não entender completamente a natureza do bom jornalismo que praticamos em VEJA.  Refleti sobre nossos critérios, nossas relações com as fontes de informação, enfim, nossa missão jornalística. O resultado é o texto abaixo.

“O jornalismo é feito com fontes de informação. O jornalista não é pago para saber. É pago para descobrir. Por essa razão, as relações do jornalista com suas fontes merecem uma reflexão permanente.”

O jornalismo é feito com fontes de informação. O jornalista não é pago para saber. É pago para descobrir. Por essa razão, as relações do jornalista com suas fontes merecem uma reflexão permanente. Os profissionais de VEJA seguem as regras escritas da Editora Abril, cujo Código de Conduta estabelece: “O jornalista da Abril não tem relação de trabalho com, nem presta serviço, ainda que eventual, para qualquer pessoa, empresa ou entidade que seja, ou possa a vir a ser, fonte de informação. A Abril jamais paga entrevistados por informação de nenhuma espécie, de forma direta ou indireta. Sempre que possível, o jornalista deve pagar por almoços e jantares com fontes ou seus representantes. Cabe ao profissional e a sua chefia imediata definir as situações em que a aplicação desta regra pode afetar o relacionamento com a fonte.” Posturas Éticas – Guia para Jornalistas e Produtores de Conteúdo do Grupo Abril – Complemento do Código de Conduta.”

Em complemento ao Código de Conduta da Abril, a redação de VEJA em seu Plano Editorial anual reafirma que a “independência” é o maior valor de um jornalista da revista. Por independência, diz o Plano Editorial, entende-se que o repórter não aceita nenhuma barganha editorial com as fontes em troca de informações. Em nosso cotidiano, embora seja uma regra não escrita, sempre avaliamos as informações que recebemos das fontes tendo como único metro o interesse público que se confunde com o interesse jornalístico. Isso significa que as inúmeras informações pitorescas ou de caráter pessoal, comportamental ou sexual de autoridades e governantes que nos chegam na forma de fotos, vídeos e gravações nunca são usadas por serem ofensivas e nada ajudarem na compreensão dos fatos públicos.

“O ensinamento para o bom jornalismo é claro: maus cidadãos podem, em muitos casos, ser portadores de boas informações.”

Os jornalistas de VEJA estabelecem com suas fontes uma relação em que fica claro desde o primeiro momento que não se trata de uma relação de troca. A fonte não terá nenhum outro privilégio por fornecer informações, a não ser a manutenção do sigilo, caso isso seja do interesse dela. As fontes nunca são desinteressadas das reportagens com as quais colaboram fornecendo informações. Um corrupto que passa informações quer se vingar de outro corrupto ou espera atrapalhar o negócio do concorrente com o governo. Nos dois casos, o jornalista precisa ter noção exata do interesse da fonte e usar a informação quando e somente se a vinda dela à luz servir mais ao interesse público do que ao do próprio informante. Um assassino que revela na cadeia um plano para assassinar o presidente da República é possuidor de uma informação de interesse público – e pelo mecanismo da delação premiada ele pode ter sua pena atenuada ao dar uma informação que impeça um crime ainda pior do que o cometido por ele. Portanto, temos aqui uma situação em que a informação é de qualidade e o informante não, por ser um assassino. O ensinamento para o bom jornalismo é claro: maus cidadãos podem, em muitos casos, ser portadores de boas informações.

“Uma informação de qualidade é verificável, relevante, tem interesse público e coíbe a ação de corruptos.”

O repórter que se preza não despreza uma fonte de informação sobre casos de corrupção com base apenas no fato de que o informante é corrupto. Mas como se cativa e se mantém um informante desse tipo sem acenar com alguma vantagem para ele? O jornalista, consciente dos interesses subalternos do informante, deve tentar obter dele o que for relevante para o interesse público – e publicar. O mais provável é que o informante se sentirá gratificado por ter conseguido o objetivo de ver a informação tornada pública e o jornalista também terá cumprido sua missão de trazer à luz fatos que, de outra forma, nunca sofreriam o efeito detergente dos raios solares. Ao jornalista cabe distinguir:
A) se a informação é verificável;
B) se a informação é relevante e de interesse público;
C) se a vinda da informação a público ajudará a diminuir o escopo de ações dos corruptos, entre eles o próprio informante.

Cumpridas as três condições acima, a informação merece ser levada a sério, a despeito, repita-se, da estatura moral do informante.

O bom jornalista não se deixa paralisar estabelecendo como critério só ter como fontes pessoas que passem pelo crivo ético mais elevado. Isso não deve ser confundido de jeito nenhum com a ideia de que vale tudo. O critério de VEJA é claro. As informações precisam ser qualificadas, independentemente da estatura moral do informante. Pessoas de estatura moral questionável podem deter informações de altíssimo padrão de qualidade jornalística. Digamos que a informação trate de uma negociação de pagamento de propina. Quem tem mais condições de contar o que aconteceu? Quem estava lá ou quem não estava lá? A resposta é clara: quem estava lá, ou seja, um dos envolvidos.

Evidentemente, o critério acima não vale para fontes que queiram dar opiniões. Não abrimos espaço para pessoas de baixo padrão moral dar opiniões. No processo de coleta de opiniões, procuramos as mais qualificadas autoridades mundiais para entrevistar, onde quer que estejam. Se uma fonte moralmente discutível testemunhou um fato importante, quer contar o que presenciou e se o que ela narra é verificável por outros meios, consideramos que ela pode ter uma informação que vale a pena ser levada em conta. Se essa mesma fonte quiser dar uma opinião a respeito daqueles mesmos fatos, não aceitamos. A qualidade da informação pode independer da qualidade da fonte. Já a opinião é indissociável de quem a emite. A qualidade de quem opina afeta a qualidade da opinião.

“A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Entrevistar o papa não nos faz santos. Ter um corrupto como informante não nos corrompe.”

Esse ponto merece uma análise mais detida. Como o jornalista deve diferenciar sua relação quando uma fonte é, digamos, um economista respeitado e outra fonte é um criminoso? O jornalista deve ter em mente que ambos podem ser detentores de informações da melhor qualidade. O criminoso pode ter sido testemunha de um crime e seu depoimento pode ajudar a desbaratar uma quadrilha perigosa. Não se pode desprezar o que ele tem a dizer. É preciso ouvir, analisar, pesar, checar, contextualizar. Um economista respeitado, caricaturando, pode estar teoricamente equivocado sobre algum fenômeno ou pode estar a serviço de algum especial interesse econômico ou comercial. Enfim, ambos valem pelo teor, qualidade e grau de interesse da informação verdadeira de que são detentores. É preciso atentar para o fato de que, mesmo que a fonte seja um assassino esperando a execução de uma sentença de morte (exemplo verídico transformando no livro O Jornalista e o Assassino pela americana Janet Malcolm), ela merece ser tratada com respeito. Se a fonte não tem ética, isso é problema dela. A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Entrevistar o papa não nos faz santos. Ter um corrupto como informante não nos corrompe.

Quando o jornalista lida com uma fonte que tem uma informação verdadeira, verificável e relevante, ele precisa ter consciência dos interesses particulares do informante. Deve avaliar se o interesse público maior supera mesmo o subproduto indesejável de satisfazer o interesse menor e subalterno da fonte. Se o resultado for positivo, a informação se candidata a ser publicada. Por isso, o jornalista não pode ser amigo de fontes. Não pode aceitar presentes, convites para viagens ou quaisquer outros agrados.

VEJA nunca publicou conteúdos de gravações obtidas ilegalmente, portanto o que segue aqui tem o objetivo apenas de refletir sobre certos limites. Quem se favorece conscientemente do produto de furtos, roubos ou outros crimes é potencialmente cúmplice do autor. Por essa razão, o jornalista que eventualmente receber uma gravação obtida ilegalmente e usá-la em uma reportagem pode estar se expondo aos rigores da lei. Desse modo, ele só deve dar esse passo arriscado quando o custo para a sociedade de desprezar o conteúdo da gravação for muito grande. Se o preço pessoal de evitar um crime ou uma sequência de crimes dando publicidade a gravações ilegais for incorrer em uma transgressão menor, o jornalista tem o dever de considerar correr esse risco. Em VEJA, casos assim jamais são decididos individualmente por um jornalista, mas pela direção da revista. O trabalho jornalístico envolve vários riscos. Como qualquer trabalho. Do cirurgião, do advogado. Do engenheiro. Se ele tomar todos os cuidados, os riscos serão minimizados, mas jamais eliminados. A primeira preocupação de VEJA ao ter acesso a uma informação é entender como a informação foi obtida.

Se a publicação do produto do crime tiver relevância para evitar crimes piores, e mesmo que isso ajude a vender revistas, não se incorre em falha ética. Se um jornalista furtar da pasta de uma pessoa, por exemplo, um plano para explodir a represa de Itaipu e se com a publicação do plano ele evitar o ataque terrorista - e ainda vender mais revistas –, a implicação ética lhe será altamente favorável.

“O bom jornalismo é uma atividade de informação mediada. O jornalista não é um mero repassador de declarações. Ele tem o poder discricionário de não publicar uma acusação ou uma ofensa grave.”

As informações obtidas com a garantia de manter o sigilo da fonte trazem desafios adicionais ao jornalista. As informações obtidas de fontes anônimas, que não podem ou não querem se identificar, devem ser usadas preferencialmente como confirmação de dados ou relatos já obtidos de outras fontes. Mas é um erro desprezá-las. Muitas vezes um informante testemunhou fatos relevantes e a única condição que coloca para narrá-los é a manutenção do sigilo sobre sua identidade. A regra básica para errar menos com o uso de fontes anônimas é ter em mente que o leitor pouco ou nada saberá sobre quem deu a informação, portanto o jornalista tem de saber tudo sobre a fonte. VEJA muitas vezes não tem meios de confirmar com outras fontes as informações passadas por uma fonte que pediu OFF.  Digamos que uma discussão entre duas pessoas seja contada em OFF por um dos participantes. VEJA não vai publicá-la se a outra pessoa não confirmar? Talvez sim, talvez não. Depende do conteúdo do diálogo passado. A lição é a de que o bom jornalismo é uma atividade de informação mediada.  O jornalista não é um mero repassador de declarações. 

Ele tem o poder discricionário de não publicar uma acusação ou uma ofensa grave. Se o custo de não publicar for prejudicial ao interesse público, o jornalista deve pesar os riscos e corrê-los se necessário. 

Uma fita contendo revelações importantes (depois de devidamente periciada e contextualizada) tem valor extraordinariamente maior do que uma frase acusatória, seja em OFF ou em ON. VEJA sempre pericia os diálogos gravados que publicou e guarda esses registros. VEJA já publicou diálogos que lhe foram entregues degravados sem ter tido acesso ao conteúdo original – mas o fez com absoluta segurança da origem do material. Existe uma diferença grande entre uma acusação em OFF e uma fita. A fita, muitas vezes, envolve um diálogo de duas pessoas acusando uma terceira – que pode ser inocente. E ela acaba sendo envolvida num escândalo involuntariamente. Isso raramente acontece na acusação, ainda que em OFF. Por isso, todo o cuidado é pouco com esse tipo de informação.

O documento (depois de periciado e contextualizado) tem valor exponencialmente maior do que uma informação oral, desde que o conteúdo de ambos seja equivalente em relevância. Mas às vezes um documento mente e a informação falada tem mais valor. Exemplo: como forma de mostrar seu distanciamento de uma denúncia de corrupção, o ministro envia um memorando cobrando de seu assessor informações sobre a irregularidade. Esse documento pode ser apresentado pela autoridade como prova de sua inocência. Uma apuração mais aprofundada pode provar que aquele documento não passava de uma armação. Ou seja, cada caso é um caso.

“A regra para lidar com gravações ilegais que registraram atividades de cidadãos ou empresas privadas em seus negócios particulares é: descartar sem ouvir ou assistir – ou, alternativamente, entregá-las às autoridades.”

A fita (periciada, contextualizada) tem muito valor. A perícia ajuda a mostrar se a fita chegou à redação em condições de ser usada como prova. Às vezes, as gravações são inaudíveis ou indecifráveis – ou a fita pode ter sido adulterada com o propósito de mudar o sentido das falas. Nesses casos, ela vai para o lixo.

É crucial enfatizar um ponto da mais alta importância. O que se discute aqui é a publicação de informações que dizem respeito à atuação de autoridades e suas relações com terceiros quando tratam de questões que envolvem dinheiro ou outros bens públicos. A regra para lidar com gravações ilegais que registraram atividades de cidadãos ou empresas privadas em seus negócios particulares é: descartar sem ouvir ou assistir – ou, alternativamente, entregá-las às autoridades.

“As informações são tratadas em VEJA como portas que se abrem para a obtenção de novas informações. Todas elas são checadas.”

Nenhuma reportagem de VEJA – com a exceção óbvia da entrevista das Páginas Amarelas – é feita com base em apenas uma única fonte de informação. As informações são tratadas em VEJA como portas que se abrem para a obtenção de novas informações. Todas elas são checadas, contextualizadas e comparadas, de modo que os eventuais erros que possam ocorrer sejam aqueles que conseguiram escapar de nossos rigorosos mecanismos de filtragem – e nunca resultado de má-fé.
São Paulo, 20 de abril de 2012

DEMOCRACIA NO AVESSO: AS ESCOLHAS PARTEM DAS CÚPULAS IMPONDO-SE NAS BASES

Qual o conceito de democracia em um partido cujas escolhas são impostas aos seus militantes?  Partidos como PPS e PSB tem candidaturas contrárias a vontade das bases. Eliziane Gama e Roberto Rocha são imposições das cúpulas partidárias.

A construção destas candidaturas não foram dentro dos princípios e práticas democráticas. Roberto Freire(PPS) e Eduardo Campo(PSB) estiveram em São Luís, pressionando os diretórios municipais à acatarem as indesejáveis candidaturas.

Em passado recente o PT interviu no Diretório Estadual, impedindo o fatal apoio a candidatura de Flávio Dino. A partir daquele momento o PT perdeu  sua característica de respeito a democracia interna, sucumbido a vontade da oligarquia Sarney.

O PDT ficou desfigurado com a intervenção do Diretório Nacional. O Presidente do Diretório Municipal de São Luís, Weverton Rocha, negocia apoios para permanecer deputado federal e procrastinar o trâmite em processos que a Justiça lhe move.

Que "campo democrático" é esse, que não respeita a vontade das bases? Que "democracia interna" é essa onde os interesses individuais/financeiros/ judicias se sobrepõe a verdade eleitoral? É a democracia no avesso.  

"OUTROS QUATROCENTOS": MILITÂNCIAS E LIDERANÇAS X CÚPULAS PARTIDÁRIAS

Os partidos do "Consórcio Bombril"(Tadeu Palácio(PP), Edvaldo Holanda Junior(PTC), Eliziane Gama(PPS) e Roberto Rocha(PSB) realizam pesquisas neste fim de semana. O objetivo é pautar agenda política na Capital.

Todos os candidatos do "Bombril" vão mostrar "mil e uma utilidades". Os argumentos devem variar entre a melhor colocação e a menor rejeição. Os Institutos contratados tem bons sofistas com explicações as mais variadas.

PCdoB, PSB, PPS, PDT, PRTB, PPL, PHS, PP e PTC reúnem-se na próxima terça(22) as 9 horas na Assembleia Legislativa, todos estarão aparentemente junto no evento "São Luís outros 400". A realidade  é que são outros 400.

Nestas eleições na Capital as militâncias, lideranças comunitárias, vereadores, deputados estaduais, federais estão dissociadas das cúpulas partidária. Como explicar este fenômeno político recente exposto na mídia sem receios?

É a resposta ao comércio estabelecido entre as direções dos partidos e os candidatos a Prefeitura de São Luís. Os responsáveis pelas mobilizações eleitorais cansaram-se das decisões por vias de diretórios nacionais.

O jogo de cartas marcadas não funciona diante do eleitorado mais esclarecido do Maranhão. Lideranças comunitárias e políticos com mandatos estão fazendo valer suas articulações nas bases em contrapartida as das cúpulas.

19 de maio de 2012

PISTOLAS NA MÃO: MAGNO E ISAÍAS TROCAM ACUSAÇÕES DE CRIMES

O deputado Magno Bacelar, o Nota de Dez, acusou o ex-prefeito Isaías Fortes, o "Boca de Velha", de ameaçá-lo de morte. Isaías Fortes prometeu matar Bacelar caso seja derrotado nas eleições de 2012.

Bacelar apoia a reeleição da atual prefeita Danúbia, a Nota de Quatro. Fortes apoia Dulcilene, a Belezinha. As ligações amorosas e familiares norteiam e fundamentam as alianças políticas e matrimonias na cidade.

Chapadinha  esperava de ambos e suas respectivas crias, propostas de desenvolvimento para o município. Infelizmente presenciam ameaças de morte e acusações recíprocas tão ao gosto dos políticos.

É preciso estes senhores entenderem  que o povo quer a mudança desta mentalidade. Pistolas nas mãos ou metralhadoras verbais não produzem desenvolvimento . O povo exige posturas honestas e não desavenças públicas.

Magno Bacelar, o Nota de Dez, Danúbia, a Nota de Quatro, Isaías, o Boca de Velha, Dulcilene, a Belezinha. Somando 10 + 4 dá no "Jogo da Velha" o que? * A situação é típica dos rincões políticos do Maranhão.

O povo de Chapadinha não tem sorte. Livram-se  de 40 anos de asneiras com Pontes de Aguiar, para repetirem tudo com Magno/Isaías/Danúbia/Belezinha.  Cadê a juventude do Baixo Parnaíba que não mete a cara?

Assisto a esse debates estéreis com a convicção de que é preciso mudanças urgentes. A minha mágoa é saber que cada um destes senhores e senhoras, poderiam dar as suas contribuições a partir das próprias posturas.


"EMA" ESCUTA O ESVOAÇAR DAS PRENDADAS TOGAS SEM SABER DOS DONOS

O jornal O Estado do Maranhão é pródigo em deselegâncias com o Judiciário. Hoje(19) comete mais uma destas indelicadezas próprias nas inconcebíveis desatenções aos nomes e pessoas. A barrigada vem da Coluna Estado Maior e atinge aos novos membros da Corte.

Não se sabe de que maneira o articulista encontrou entre os novos desembargadores o juiz "Kleber Moreira". O nome do novo desembargador é Kleber Costa Carvalho. O desembargador Kleber Moreira já é falecido há décadas.

A redação quer fazer um Kleber Moreira desembargador? Tem advogado como nome e a vaga do quinto constitucional da OAB está em disputa. O registro ou ato falho poderia ser resultado de escutas nos corredores do jornal.

A matéria diz ainda que o desembargador Bayma quer novos critérios. Esquecem que o critério de escolha resulta de Resolução do CNJ. Produtividade pode ser auferida não só pelo número de decisões e sentenças como também pelo equilíbrio.

Por mais teratológica(absurda?) que sejam a escolhas com critério na produtividade é melhor do que a subjetividade das ondas . O tempo das ondas já passou, como bem relatou o desembargador Jaime Ferreira de Araújo.

Isso é coisa de Peter Pan. É preciso amadurecer além do "acho". Se eu acho trato logo de devolver. Tenho medo de andar na prancha e o tubarão me pegar. "Onda/Onda/Onda olha onda". Para os que gostam de Axé é balançar.



CABARÉ ELETRÔNICO: "CARIDOSOS" TRANSFORMAM BLOGOSFERA EM PUTEIRO

A  prestigiada Veja em edição de número 2.269, de 16 de maio de 2012, alerta nas páginas 74, 75, 76, 77, 78 com o título "FALCÃO E OS INSETOS", sobre as manobras artificiais para ampliar a visibilidade na internet.

"O objetivo é sempre o mesmo: passar a impressão que existe uma multidão a animar uma causa, quando na verdade é bem menor o número de pessoas na ativa". A afirmação é verdadeira e cabe como luva no Maranhão.

Diz ainda o articulista com muita sapiência : "A internet aceita tudo". É outra grande verdade, pois chantagistas contrariados e conhecidos profissionais da extorsão fazem "festa" na internet em solo maranhense.

Os "Caridosos" por péssimo exemplo, para promoverem artificialmente um número de acessos ilusórios, colocaram cenas de sexo explícito de uma "Big Brother" em postagem recente. Isso só atesta a falta de conteúdo opinativo que deveria ser o cerne da produção em Blogs.

Concebe-se o espaço da blogosfera com multidisciplinaridade sem perder a disciplina. Aceita-se ousadia, ironia, críticas, imagens e tudo que for fiel ao cumprimento do dever de conscientizar. Agora transformá-la em "puteiro eletrônico" é coisa que dá "caridade".

Vale tudo.

 


  


FAMEM CONFIRMA 2º CONGRESSO ESTADUAL DO MUNICIPALISMO

A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) confirmou a realização do 2º Congresso Estadual do Municipalismo Maranhense. O pres...