O deputado Marcelo Tavares destaca-se no combate ao governo de Roseana Sarney. Sereno e fundamentado o líder da oposição faz justiça a função que ocupa deste o início da atual legislatura.
Marcelo Tavares amadurece a cada Sessão Plenária. Tolerante as críticas sempre tem ouvidos à opiniões diversas. A evolução é perceptível pela capacidade renovada de enfrentar o governo.
Tavares deixou a crítica circular(crítica pela crítica) e embrenhou seu trabalho na investigação perfunctória dos atos de governo. O trabalho é pautado em pesquisas no DO, Portal da Transparência e fontes fidedignas.
Foi desta forma que por meio de dois requerimentos colocou o governo em "Saia Justa" e apertou a "Camisa de Força". Ambos requerimentos são afetos as escaramuças do Secretário de Saúde, Ricardo Murad.
A "Saia Justa" ficou por conta de um escabroso Processo Administrativo de n° 1483/2009 instaurado no Rio de Janeiro e pactuado entre a SES e a empresa HW ENGENHARIA . Estranho não? Marcelo também acha.
Por esta razão Tavares requereu cópias do Contrato de n°254/2009/SES cujo objeto é a aquisição de Unidade Modular de Saúde para implantação de 08(oito) Unidades de Pronto Atendimento(UPAS)
A "Camisa de Força" é decorrência do requerimento que pede cópias dos processos licitatórios, contratos, aditivos, apostilamentos,notas de empenho,medições, notas fiscais, ordens bancárias.
Tais cópias requeridas são referentes aos projetos, a fiscalização e construção de 72(setenta e dois) hospitais, bem como as reformas dos hospitais PAM Diamante, Carlos Macieira e Mamede Trovão.
O empenho de Marcelo Tavares na função fiscalizadora foi em vão. Apesar desta atribuição ser prevista nas Constituições do Estado e Federal, os deputados governistas votaram contra os dois requerimentos.
Perfilados a Marcelo Tavares, Cleide Coutinho, Eliziane Gama, Bira do Pindaré. Gardênia Castelo, Luciano Leitoa, Rubens Junior votaram a favor da prerrogativa fiscalizadora do Parlamento Maranhense. Ausente o deputado Neto Evangelista.