20 de setembro de 2011

O MARANHÃO NA ROTA DA EXPOSIÇÃO

Até os anos de 1960, muitos sociólogos enxergavam a cultura como um simples "reflexo da sociedade". Usando a terminologia própria, podemos dizer que eles percebiam a cultura como uma variável dependente. A televisão por exemplo, tornou-se um item doméstico de primeira necessidade, o conteúdo cultural da sua difusão dependeu de afluentes tecnológicos.

Embora o avanço na televisão ainda ocorra por processos tecnológicos, a cultura tornou-se uma variável independente. As pessoas não aceitam mais a cultura de forma passiva, isto é, não somos um recipiente vazio nos quais possam derramar crenças, símbolos e valores. Para cada informação dar-se-á uma comparação com base na formação.

O Maranhão por pouco mais de 1 Milhão aparecerá para o mundo no Carnaval de 2012. Samba e enredo da "Beija-Flor" de Nilópolis do Rio de Janeiro. Paralelo a prestigiosa exposição, a detratação ocorre pela falta de estradas. Recebemos nossos visitantes em tendas como nos desertos. Nosso porto apesar do calado, nada diz para o potencial turístico.

Durante o atual governo dois maranhenses foram escalonados Ministros do Turismo. O Presidente do Embratur outro maranhense foi escalado para divulgar o Brasil com a Copa do Mundo. Se nada for feito para melhorar a infraestrutura do atendimento no Maranhão, a exposição terá efeitos contrários aos pretendidos.

É preciso tirar o Maranhão dessa "Camisa de força", que impede o crescimento da "Industria do Turismo". Ministro e Presidente da Embratur não podem estar engessados, por opiniões preconceituosas ou aleivosias pautadas nos interesses comerciais do "trade". 

Façam investimentos no Maranhão, tragam recursos para o Maranhão, estimulem a entrada do capital nacional ou estrangeiro no Maranhão. Procedam dentro da lei como é costume de ambos. O Maranhão e o Mundo querem ver isto acontecer.

O Maranhão não pode continuar Cazaquistão. O Maranhão não pode ser terra falsa ou falsa paixão. O Maranhão fundado pelos franceses, invadidos pelos holandeses, colonizado pelos portugueses não pode continuar dominado pelo atraso.

Libertem-se em "nome de Jesus".

 

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