6 de setembro de 2011

MODELO POLÍTICO ATRASADO PRODUZ DEPUTADOS DESCOMPROMISSADOS

O maior problema do Maranhão é a permanência da família Sarney no poder. Não é pelo domínio exercido ao longo de 46 anos, mas pela mentalidade retrógrada que produz atraso e subdesenvolvimento. Os dados de órgãos oficiais como o IBGE atestam a assertiva.

Pautados no fisiologismo(ações e decisões são tomadas em troca de favores), clientelismo(subsistema baseado na proteção em troca de apoio político) e patrimonialismo(estado em que o público confunde-se com o privado) a família Sarney estabelece relações políticas.

O resultado é o quadro vexatório presenciado e experimentado pelos maranhenses. O que preocupa ainda mais é a geração política que nasce da proveta eleitoral da família Sarney. Descompromissados, alienados da realidade social e existencial do povo pobre do estado, eles se divertem com a fama  parlamentar.

Para provar que o dito é verdade, trago o exemplo do deputado Alexandre Almeida. O jovem parlamentar foi guindado pelos Sarneys ao comando de "Frente Contra o Crack e Outras Drogas". O parlamentar mais ajustado ao cargo seria Raimundo Cutrim, hoje na alça de mira de Roseana Sarney.

Na reunião de ontem(5) na Assembleia Legislativa deputados federais e estaduais  discutiram durante toda manhã e parte da tarde sobre o problema das drogas. Alexandre Almeida não se fez presente, nem justificou a ausência.

Como os critérios de escolha da família Sarney são baseados no modelo ultrapassado, a produção resulta em parlamentares descompromissados ou secretários alienados. Escolhas erradas, pautadas no anacrônico, emperram a roda que moveria a história do Maranhão.

Dizem que Alexandre Almeida estava no PROJAC na Globo, gravando capítulo de Malhação. A produção não deve ser veiculada em decorrência do timbre de voz do parlamentar. Fizeram a dublagem mais o tom ainda continuou fino.



 




   

4 comentários:

  1. Anônimo20:09

    diz vc: "O maior problema do Maranhão é a permanência da família Sarney no poder". uma acertiva se comparada com o progresso que esperimentaram e continuam experimentando outros estados depois que suas ratazanas se mudaram para o andar de cima, em caixões sem gavetas que levassem riquezas conseguidas com a pobreza e a miséria de milhões de seus representados na politica. ninguém é eterno. o "x" da questão sem duvida é o maranhão evidenciado pelo jesuita antonio vieira.

    ResponderExcluir
  2. Anônimo21:33

    Olha o padre sintetizou tudo com a frase "mas o que se pode fazer em uma terra em que o sal não salga e a trra não se deixa salgar". Vc tem toda razão. Obrigado pela audiência e participe sempre.

    ResponderExcluir
  3. Anônimo18:59

    caro amigo cesar belo
    este deputado ALEXANDRE ALMEIDA tá mais pra galã de tv do que pra politico,tambem tem cara de que não sabe nem pra onde vai politica e tomar frente da frente contra drogas para mim vai ser uma verdadeira droga pois o cara não sabe é mesmo de nada,agora meu amigo voce nao fez uma colocaçao feliz quando do nome do deputado RAIMUNDO CUTRIM para esta frente,este tambem não tem condiçao pois com um irmao bandido,traficante chamado LOURO BILL que todo brasil conhece pelas suas praticas corriqueiras de bandidagem e trafego, se entregar a frente para MUNDICO seria muito mamao com açucar para a bandidagem que já deita e rola neste estado sem governo e sem secretario de segurança,pois estamos refens ,nossas familias tambem nas maos destes LOUROS BILL da vida.

    ResponderExcluir
  4. Anônimo19:19

    Olha eu falei o mais ajustado, pois exerceu o cargo de Secretário de Segurança, quanto ao irmão ele é quem deve responder pelos erros. Não sou inocente para não perceber a omissão. Só que a Frente é de combate e a experiência seria de grande valor, mesmo reconhecendo-se o mal que o irmão causou na imagem de Cutrim.Um abraço e participe sempre.

    ResponderExcluir

FAMEM CONFIRMA 2º CONGRESSO ESTADUAL DO MUNICIPALISMO

A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) confirmou a realização do 2º Congresso Estadual do Municipalismo Maranhense. O pres...