11 de junho de 2011

DEGRAVAÇÃO DO DIÁLOGO ENTRE O DESEMBARGADOR JAIME FERREIRA E ADVOGADA SHEILA CUNHA

Não tem inocentes nessa história de assédio que envolve o Desembargador Jaime Ferreira de Araújo e a advogada Sheila Silva Cunha. Pela transcrição do diálogo percebe-se desde o início que ambos usam da sensualidade e abusam das ambiguidades. O desembargador fez uso de um estratagema amador para conseguir obter o celular da candidata, que cede facilmente escrevendo no livro do inquiridor.     

As insinuações são recíprocas. O tom da voz da advogada exala concupiscência. O desembargador mostra-se um predador ágil e operante. O uso do pronome "ele" pela "presa" é mais do que sugestivo. Risos e suspiros são indícios de uma falsa predisposição.

O momento de cumplicidade ocorre quando o juiz sugere que o marido da advogada viaje pela manhã. Questionada a "vítima", reponde que "ele" vai sim. Tudo não passou de um licute, cujas consequências são imprevisíveis para ambos. 

Agora uma frase é fundamental para arguir-se a contradição ou contrariedade. É quando a advogada ou ex-quase-futura juíza diz: "A gente já foi inquirida neste direito judiciário, o senhor vai me perguntar de novo, está me preocupando. Vamo, vamo...". Será que ela queria ditar as perguntas que deveriam ser feitas.

O diálogo do suposto assédio durou exatos 50 segundos. Se  fossem  69 segundos, não teria dúvida, que a culpa recairia sobre as duas cabeças errantes. Vejam a degravação e tirem suas conclusões.    

Jaime- Porque a senhora  não atendeu meu telefone?
Sheila- Ele chegou.
Jaime- Voces ficam até quando?
Sheila- Até amanhã?
Jaime- Voces vão embora amanhã?
Sheila- Ele né. Eu fico vou ver o resultado.
Jaime- O resultado sai amanhã de tarde.
Sheila- Reunião aqui ?
Jaime-Manda ele ir de manhã.
Jaime-Manda ele ir embora amanhã de manhã.
Sheila- Ah é!(Risos)
Jaime- Vai mesmo?
Sheila- Vai.
Jaime-Ai que bom.
Jaime- Então amanhã a tarde a gente se fala.
Jaime- Sheila Silva Cunha
Sheila- Sheila Silva Cunha.
Jaime- Vamos começar pelo Direito Judiciário.
Sheila- A gente já foi inquirida neste direito Judiciário. O senhor vai me perguntar de novo, está me preocupando. Vamo, vamo.
Jaime- Vou fazer uma bem fácil para você.

6 comentários:

  1. Anônimo02:59

    Ih, Cesar, não sabe o babado que rola por ai, pelos outros blogs? O lance é que os 2 audios divulgados são do 2º dia de provas: um é da parte inicial da prova, o outro da parte final, mas ambos do mesmo 2º dia.

    Foi no 1º dia de prova ( que deram sumiço e por isso teve a busca e apreensão no TJ) é que ele chamou descaradamente a garota para uma "saidinha"; como ela se desvencilhou de sair no momento, ele exigiu o telefone dela.

    Daí, pelo fato de ela não ter atendido os telefonemas, é que ele, já no segundo dia de provas, fez a pergunta que inicia a degravação posta por vc.

    Sei que impressão é algo subjetivo, mas para mim, ao ouvir o diálogo, tenho a impressão de que os risos são forçados, escondendo um certo constrangimento.

    Por fim, como ele não pegou o número de telefone no 2º dia, mas sim no 1º, eu entendi que o lance do livro foi ela procurando mudar o foco da conversa, pois naquele momento dos acontecimentos ele já tinha o número dela desde o dia anterior.

    Agora, quanto à parte das perguntas, acho que vc exagerou: nunca pensei sobre o ponto de vista que colocaste; para mim ela só estava alertando-o que estava havendo a repetição de pontos a ser questionados. Mas ditar as perguntas a serem feitas? De onde tiraste isso?

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  2. Anônimo08:38

    Anônimo a tua observação não bate com a realidade,o diálogo que Jaime consegue o telefone é do primeiro dia de prova. Do contrário como ele perguntaria porque ela Silvia não atendeu seu telefone? Como ele teria o telefone dela? Quanto ele pergunta esse livro é seu? Tem uma pausa que que conota a ação dissimulada desta moça. Ela deu mole sim para ele. Ainda tem o "ele" chegou, "ele né". A baiana botou pimenta no acarajé do ancião.Risos forçados? Melhor seria classificá-los de molhados.Quanto a pergunta desse direito Judiciário de novo? Fica claro a manipulação por parte dela pela linguagem usada e ainda quando ela diz já estar se preocupando. Por fim Jaime já com os quatro pneus "levantados" diz "vou fazer uma bem fácil para você". O "amor" é lindo ou será que tu acredita que Xuxa usa Monange?Um abraço e participa sempre.

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  3. Anônimo20:34

    Legal,

    Gostei desse "(...) o diálogo que Jaime".
    É notória a intervenção do blogueiro em defender "o Jaime". Haja intimidade.

    João Mário Felinto Rocha

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  4. Anônimo21:01

    João Mário Felinto Rocha se falei com o Desembargador Jaime durante os dois ultimos anos eu não me lembro. Se na minha existência ocorreram 10 ocasiões foram em um curso de pós graduação em ciências criminais na FACAM. Fora isto não tenho motivos para intervir ou defender. Se o Sr. lesse as postagens com a devida atenção não seriam estas as conclusões. Eram ambos,mas nada que possa impedi-los do desempenho profissional. Creio que o episódio foi usado para desviar a atenção de um escândalo maior. Ma se assim lhe parece posso fazer a devolutiva pela forma implícita de não reconhecer que a Dra. Sheila pecou na sua postura. Mas volto a afirma não vejo motivo para crucificá-lo, nem para apedreja-la. Um abraço e participe sempre.

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  5. Anônimo15:48

    Concordo com o primeiro comentario quando fala que os risos sao de constrangimento, esses risos pra mim significam " vai palhaço, vai pensando, vai sonhando..nojento".
    pra mim ela o deixou "sonhando"..e por isso a raiva dele..pois quando ele percebeu que ela estava fazendo de palhaço, ele ficou doido..afinal nunca alguem tinha deixado o "ilustrissimo desembargador" a ver navios..pois ele nao pensa que é "Deus" eles acredita que é..

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  6. Anônimo21:24

    O suposto telefonema nada confirma, poderia ser alguém imitando sua voz. Lembremo-nos de um ator brasileiro que ao falar por telefone, pensaríamos estar falando com o ex-presidente Lula da Silva. Daí surgirem as controvérsias.

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